sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

As nossas sugestões..branco

Este mês sugerimos-lhe a leitura de um livro de capa branca:

História do rei transparente
Sob uma pele de ferro, o coração de Leola palpita por aventura, e a sua coragem leva-a numa turbulenta viagem rumo à liberdade. Num tumultuoso século XII, Leola, uma camponesa adolescente, despe um guerreiro morto num campo de batalha e veste as suas roupas para se proteger sob um disfarce viril. Assim começa o vertiginoso e emocionante relato da sua vida, uma peripécia existencial que não é apenas de Leola mas também nossa, porque este romance de aventuras com ingredientes de fantástico fala-nos, na verdade, do mundo atual e do que todos nós somos. A História do Rei Transparente é uma insólita viagem a uma Idade Média desconhecida, relatada de uma forma tão vívida que quase se consegue sentir na pele, uma fábula que comove pela sua grandeza épica.

Leo Gursky tenta sobreviver mais algum tempo, batendo no radiador todas as noites para dar a saber ao seu vizinho de cima que ainda está vivo e fazendo recair sobre si as atenções ao balcão do Starbucks do bairro. Mas a vida nem sempre foi assim: há sessenta anos, na aldeia polaca onde nasceu, Leo apaixonou-se e escreveu um livro. E, embora não o saiba, esse livro também sobreviveu: atravessou oceanos e gerações, e mudou vidas. Alma tem catorze anos e foi assim baptizada em honra de uma personagem desse livro. Passa a vida a vigiar Bird, o seu irmão mais novo (que acredita poder ser o Messias) e a tomar notas num caderno intitulado Como Sobreviver na Selva - Volume III. Mas no dia em que uma misteriosa carta lhe chega pelo correio começa uma aventura para descobrir a sua homónima e salvar a família. Neste seu extraordinário novo romance, Nicole Krauss criou algumas das personagens mais memoráveis e tocantes da ficção recente numa história transbordante de imaginação, humor e paixão.

A obra-prima do maior escritor de culto da atualidade. Toru Okada, um jovem japonês que vive na mais completa normalidade, vê a sua vida transformada após o telefonema anónimo de uma mulher. Começam a aparecer personagens cada vez mais estranhas em seu redor e o real vai degradando-se até se transformar em algo fantasmagórico. A perceção do mundo torna-se mágica, os sonhos invadem a realidade e, pouco a pouco, Toru sente-se impelido a resolver os conflitos que carregou durante toda a sua vida. Este livro conta com uma galeria de personagens tão surpreendentes como profundamente autênticas e, quase por magia, o mundo quotidiano do Japão moderno aparece-nos como algo estranhamente familiar.

Uma noite, ao explorar a biblioteca do pai, uma jovem mulher encontra um livro antigo e um maço de cartas amareladas. As cartas começam todas por «Meu caro e desventurado sucessor…» e fazem-na mergulhar num mundo com que ela nunca tinha sonhado - um labirinto onde os segredos do passado do pai e do misterioso destino da mãe se ligam a um mal inconcebível escondido nas profundezas da história. As cartas abrem caminho para um dos poderes mais perversos que a humanidade já conheceu - e para uma busca que dura há séculos para encontrar a origem dessa perversidade e extingui-la. É uma busca da verdade sobre Vlad o Empalador, o governante medieval cujo bárbaro reinado esteve na base da lenda do Drácula. Gerações de historiadores arriscaram a reputação, a saúde mental e mesmo a vida para saber a verdade sobre Vlad o Empalador e Drácula. Agora, a jovem decide empreender por sua vez essa busca para seguir o pai numa perseguição que quase o destruiu quando ainda era um novo e entusiasta académico e a mãe ainda estava viva.

Mais um testemunho do incomparável estilo e qualidade de Philip Roth! Em "O Fantasma Sai de Cena", Roth volta aos temas da velhice e da proximidade da morte, tratados em "O Animal Agonizante" e "Homem Comum". Como Rip Van Winkle, que regressa à sua cidade natal e encontra tudo mudado, Nathan Zuckerman volta a Nova Iorque, a cidade que abandonou há onze anos. Sozinho na sua montanha da Nova Inglaterra, Nathan Zuckerman foi exclusivamente escritor: sem vozes, sem jornais nem televisão sem ameaças terroristas, sem mulheres, sem notícias, sem outras ocupações que não fossem trabalhar e enfrentar a velhice. Percorrendo as ruas como uma alma penada, depressa estabelece três relações que fazem explodir a sua solidão tão cuidadosamente protegida. Uma é com um jovem casal com o qual, num momento irreflectido, se propõe fazer uma permuta de casas. Eles trocarão a Manhattan do pós 11 de Setembro pelo seu refúgio no interior e ele regressará à vida urbana. Mas a partir do momento em que os conhece, Zuckerman quer também trocar a sua solidão pelo desafio erótico da jovem mulher, Jamie, que o atrai a ponto de o fazer voltar a tudo quanto pensava ter deixado para trás: a intimidade, o jogo vibrante do coração e do corpo. A segunda relação é com uma figura da juventude de Zuckerman, Amy Bellette, companheira e musa do primeiro herói literário de Zuckerman, E.I. Lonoff. Outrora irresistível, Amy é agora uma velha minada pela doença, guardiã da memória desse escritor americano de nobre austeridade que apontou a Nathan o caminho solitário para uma vocação de escritor. A terceira relação é com o aspirante a biógrafo de Lonoff, um jovem mastim literário, pronto a fazer e dizer praticamente tudo o que for preciso para chegar ao «grande segredo»de Lonoff. Subitamente envolvido, como nunca desejou ou tencionou voltar a estar, com o amor, a dor, o desejo e o ressentimento, Zuckerman representa um drama interior de possibilidades estimulantes e irresistíveis

Paul Roberts examinou, minuciosamente, a atual economia alimentar e descobriu que o sistema que deveria garantir a nossa necessidade mais básica está a falhar. Numa narrativa viva e rigorosamente fundamentada, Roberts revela uma alarmante realidade económica nos bastidores da alimentação moderna e demonstra como o sistema de produzir e comercializar aquilo que comemos é cada vez menos compatível com os biliões de consumidores que deveria satisfazer. Sobressai uma inquietante realidade: o aumento da produção em larga escala está a atingir o ponto de rutura, está a criar novos riscos de surtos de doenças transportadas nos alimentos, como a gripe das aves; a qualidade nutricional é cada vez menor, a prática de uma agricultura com utilização intensiva de produtos químicos compromete os solos e a água de uma forma irreversível. Enquanto um bilião de pessoas no mundo tem peso a mais, outras tantas - uma em cada sete - não tem o suficiente para comer. Com um espectro incisivo e muito atual, "O Fim da Comida" apresenta uma perspectiva crua e dura do futuro. É um apelo à tomada de decisões cruciais que nos permitam sobreviver ao fim do modelo de produção alimentar que conhecemos.

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