quinta-feira, 16 de novembro de 2017

As nossas sugestões...lilás, rosa e violeta

Este mês desafiamo-lo a ler um livro cuja capa seja lilás, rosa ou violeta:

Ana Karenina parece ter tudo - beleza, dinheiro, popularidade e um filho adorado. Mas sente um vazio na sua vida até ao momento em que conhece o arrebatador conde Vronsky. A relação que em breve se inicia entre ambos escandaliza a sociedade e a família, e traz no seu encalce ciúme e amargura. Em contraste com esta história de amor e autodestruição, encontramos Konstantin Levin, um homem em busca da felicidade e de um sentido para a sua vida.
Neste romance os leitores poderão ler a história de um estranho hoteleiro, do seu enigmático hotel, de uma passagem secreta e em tempos obstruída, do vício pouco ortodoxo de que o hoteleiro é vítima e cúmplice, das duas mulheres com as quais mantém relações ambíguas, da perplexidade ou inocência dos hóspedes. Mas a vida de Joaquim Heliodoro não é linear, a sua história cruza-se com arquitetura, curiosidade e pornografia, bem como com os problemas que daí derivam ou aí conduzem. Prémio Pen Club 2015.

Winston Smith é funcionário do Ministério da Verdade, onde se dedica a "corrigir" os factos históricos ao sabor das conveniências do Partido. Porque "Quem controla o passado, controla o futuro: e quem controla o presente, controla o passado", como diz o slogan partidário. Mas Winston Smith corre um grave risco, porque a sua memória ainda funciona. E ele sabe que a imagem do Estado e do Partido são uma ficção, que os cidadãos são controlados através da mentira. E a Polícia do Pensamento, que quase consegue ler a mente dos indivíduos, sabe que ele sabe. E ainda por cima Winston apaixona-se por Júlia, um amor que é proibido. Entra então para uma organização que se chama a Irmandade, para combater o Partido. No entanto, como Deus, o Grande Irmão é omnipresente e vê-nos onde quer que estejamos, sejam momentos públicos ou íntimos...

Muito mais do que um romance de amor e aventuras… Um marinheiro sem barco, desterrado do mar, conhece uma estranha mulher, que possui, talvez sem o saber, a resposta a perguntas que certos homens fazem desde há séculos. Arturo Pérez-Reverte, o autor espanhol contemporâneo mais lido no mundo inteiro, leva-nos, na companhia de Coy e Tanger, à procura do Dei Gloria, um bergantim que há mais de duzentos anos repousa nas águas profundas do Mediterrâneo. De Barcelona a Madrid, de Cadiz a Gibraltar, ao longo das costas de Cartagena, o objectivo é sempre um tesouro fabuloso, que talvez contenha a resposta a um dos grandes enigmas da história de Espanha. Nunca o mar e a História, a aventura e o mistério, se tinham combinado de um modo tão extraordinário. De Melville a Stevenson e Conrad, de Homero a Patrick O’Brian, toda a grande literatura escrita sobre o mar lateja nas páginas desta história fascinante e inesquecível, assinada por um grande autor ibérico de projeção internacional.
Vicky Rai, um playboy filho de um influente político indiano, mata a jovem Ruby num restaurante em Nova Deli apenas porque ela recusa servir-lhe uma bebida. Sete anos depois, Vicky é julgado e absolvido pelo seu crime. E decide celebrar com uma festa de arromba. Mas esta festa vai ter um final inesperado quando Vicky é encontrado… Morto.Entre os 300 glamorosos convidados, a polícia encontra seis pessoas estranhas e deslocadas naquele meio, todas elas com algo em comum. Cada um deles teve motivos mais do que suficientes para premir o gatilho. Inspirado em acontecimentos reais, o muito aguardado segundo romance de Vikas Swarup é um livro de leitura compulsiva que oferece um olhar perspicaz sobre a alma e coração da Índia contemporânea.

Maria: foi recentemente abandonada pelo seu companheiro. Raquel: deixou o seu amante, um homem casado. Elsa: vive traumatizada por uma violação. Susi: a morte do irmão deixou-a sem perspetivas. Quatro mulheres sós, sem companheiros românticos, sem filhos, longe das famílias. Através das suas histórias cruzadas, emerge o retrato de uma cidade em que toda a gente parece conhecer-se, mas onde de facto, cada ser vive no anonimato da sua identidade, e dos seus sentimentos. Com este misto de crueldade e humor que marcara os seus romances anteriores - Amor,curiosidade e dúvidas e Beatriz e os corpos celestes - a autora interroga os tradicionais papéis femininos e a sua validade neste nosso presente. Das relações entre mulheres à pseudo guerra dos sexos, Lucía Etxebarria desmonta a lógica (ou a falta dela) na nossa existência urbana. No fundo do túnel, há talvez uma nova forma de redenção. Mas por um preço.


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