quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A passagem de uma barcaça no Mékong

O Grupo de Leitores da Biblioteca Municipal de Carnaxide, nas sessões de Fevereiro, abordou o livro O Amante, de Marguerite Duras, obra parcialmente autobiográfica da escritora.

“Escrevi muito sobre esta gente da minha família, mas quando o fazia eles ainda eram vivos, a mãe e os irmãos, e escrevi à volta deles, à volta dessas coisas sem ir ao centro delas.”
“A história da minha vida não existe. Isso não existe. Nunca há um centro. Não há caminho, nem linha.”

Comparámos naturalmente o livro e o filme e como o colega Pereira disse:
Acontece que, por muito que os realizadores se esforcem, há qualquer coisa que só o livro nos pode dar,

"Um cheiro de caramelo invade o quarto, o cheiro dos amendoins torrados, das sopas chinesas, das carnes assadas, das ervas de cheiro, do jasmim, do pó, do incenso, do lume de carvão, o fogo transporta-se aqui em cestos, vende-se na rua, o cheiro da cidade é o das aldeias do mato da floresta."

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