quinta-feira, 31 de março de 2011

Rui Canário e Natália Alves: Mundos do Trabalho e da Aprendizagem


A Conversa na Aldeia Global de logo à noite (quinta-feira, 31 de Março), no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras, pelas 21H30, tem como ponto de partida o livro Mundos do Trabalho e da Aprendizagem. A Conversa irá incidir, entre outros aspectos, sobre as dificuldades de inserção profissional dos recém-formados do ensino superior. Ainda no plano das novas estruturas de regulação do sistema educativo, nomeadamente com o lançamento, em 2005, do Programa Novas Oportunidades (PNO), outras questões emergem, nomeadamente, de que forma as medidas e políticas destinadas a públicos pouco escolarizados e, em particular do PNO, estão a contribuir para a melhoria do sistema educativo português?


Para debater estas e muitas outras questões, convidamos Rui Canário e Natália Alves, Professores do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Feira do Livro Infantil

Porque ler é brincar e aprender!

A Clareira Encantada tem o prazer de o convidar para visitar a Feira do Livro Infantil a realizar de 01 a 10 de Abril.

Esperamos por si!

Clareira Encantada - Associação Infantil de Miraflores
Rua Fernando Curado Ribeiro
Parque da Quinta de Santo António
(Jardim de Miraflores - junto ao Dolce Vita)
Horário: 2ª a domingo - 10H as 20H

terça-feira, 29 de março de 2011

Eduardo Pitta no Café com Letras


Café com Letras 
30.Março - 21h30
Biblioteca Municipal de Carnaxide


Eduardo Pitta é escritor. Poeta, ensaísta e crítico literário. Colabora desde 1968, ainda em Moçambique onde nasceu e viveu até 1975, com vários jornais e revistas literárias de Portugal e do estrangeiro. Tem publicados dez livros de poesia, um deles já em 2011; cinco volumes de ensaio; um livro de contos; um romance e um diário, tendo ainda participado em inúmeras antologias poéticas e obras colectivas. Adaptou "O Crime do Padre Amaro" para o público infantil e dirige actualmente a edição das obras completas de António Botto. É crítico literário do jornal Público e colunista da revista LER. Mantém, desde 2005 e num registo quase diário, o blogue Da Literatura (http://daliteratura.blogspot.com).

Os seus poemas encontram-se traduzidos para castelhano, francês, inglês e italiano.

Dia 30 de Março vai estar à conversa, na Biblioteca Municipal de Carnaxide, com Carlos Vaz Marques e com todos aqueles que com eles quiserem partilhar um serão à volta das letras.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Tchekhov e a dimensão oculta

Em Março o Grupo de Leitores da Biblioteca Municipal de Oeiras esteve a ler os Contos de Tchekhov. As nossas duas sessões mensais foram poucas para debater todo o conteúdo presente nos contos de Anton Tchekhov (1860-1904).
O obra deste autor é essencial para se perceber o desenvolvimento da técnica do conto nos últimos 2 séculos. Ainda que não seja um representante do típico realismo russo, os contos de Tchekhov aproximam-se mais do realismo europeu, pelo facto das suas histórias não serem acabadas e regulares, já que a sua visão da realidade é fragmentada. Os seus contos, com as suas personagens e enredos, resultam do excelente estudo que o autor faz da mentalidade e da personalidade russas.

Nas nossas sessões muito se falou da grandiosidade da escrita, autores, personagens e das histórias produzidas pelas literatura russa. Como um dos participantes no Grupo disse "Os Russos são grandiosos em tudo! Na riqueza e na pobreza, na alegria e na tristeza."

No seguimento desta opinião sobre os autores e a literatua russa, falou-se de uma espécie "dimensão oculta" que parece perspassar por toda a cultura russa. Um poder, uma grandiosidade e um magnetismo que facilmente nos permite identificar a origem da obra.

Os contos de Tchekhov não foram excepção e em todos os textos estava presente essa dimensão e essa grandiosidade das personagens e das histórias.
As danças guerreiras do principe Igor, da autoria de Alexander Borodin é um bom exemplo deste facto.

O cavalo de sol

Autor: Teolinda Gersão

Sinceramente não gostei mínimamente da obra.
Nem no estilo, nem no texto, achei merecimento para dar à autora mais do que a nota mínima de valor.
Reservo, porém, a hipótese de leitura de uma 2ª obra, para apreciação mais efectiva/real da escritora.
Saliento, por outro lado, que o facto de ter vindo da leitura de obra extraordinária “Suite Francesa” de Irène Némirovsky, me tenha feito esperar mais da presente obra e da autora…

Francisco Adolfo Gomes, 75 anos, Reformado da EDP

entrada n.º 0112

quarta-feira, 23 de março de 2011

Sessão de Março do Grupo de Leitores da Biblioteca Municipal de Carnaxide

Grupo de Leitores da Biblioteca Municipal de Carnaxide
Livro abordado: Jogo de Espelhos, de David Mourão-Ferreira

As palavras e reflexões do autor, complementadas com diversos vídeos onde surgem relatos de familiares, amigos, etc. que tiveram o privilégio de conviver com ele, ficámos a conhecer diversas facetas desta grande figura da literatura do século XX .


“Eis, num só, dois livros. Mas ambos magros, quase reduzidos ao osso: como convém ao actual regime dietético em matéria de leituras. Melhor vê-los como dois espelhos, por acaso reunidos na mesma sala:

o primeiro todo voltado para fora;

“A verdadeira sedutora
Sabe, por instinto, que o verbo “seduzir”
Não é forçosamente transitivo”

“Não olha a meios a sedução:
Mesmo para alcançar nenhuns fins.”

“Mais vale uma sedutora a voar
Que duas seduzidas na mão.”

o segundo, em contrapartida, mais esquinado para o interior.

“Continua a reconhecer-se em todos
Os livros que escreveu. Mais: a sentir-se
Misteriosamente coetâneo de cada um
Deles. Mas certos cargos a que outrora
Se emprestou parecem-lhe hoje sepultos
Em caves escuras
De um museu de província.”

“Já viu a Morte diante dos olhos;
Já a sentiu debaixo dos pés;
Já pelas costas ela o ameaçou.
Mas nada pior que tê-la apercebido,
Como também já lhe aconteceu,
A germinar dentro de si”

“A maior certeza que tem hoje:
A de que estamos no mundo
Por empréstimo.
Mas não por acaso.”

O que não quer dizer que os dois espelhos se encontrem de costas um para o outro.
Daí o jogo. O «Jogo de Espelhos».”

terça-feira, 22 de março de 2011

Mundos do Trabalho e da Aprendizagem

Rui Canário e Natália Alves são os convidados da terceira sessão de Conversas na Aldeia Global, subordinada ao tema Mundos do Trabalho e da Aprendizagem, a realizar na quinta-feira 31 de Março, pelas 21h30.
Na perspectiva da empregabilidade, esta Conversa procura reflectir sobre um conjunto de questões relacionadas com a inserção profissional dos recém-formados do ensino superior.
Nunca o ensino superior esteve tão intensamente sob o escrutínio das famílias, dos media, das empresas e do poder político. As famílias e os estudantes inquietam-se quanto a um futuro que se avizinha menos risonho do que o passado; os media lançam o alarme sobre o desemprego dos licenciados e acusam as Universidades de estarem a formar para o desemprego; as empresas clamam contra a desadequação da formação às suas necessidades; o poder político elege a taxa de empregabiblidade como um dos critérios de avaliação da qualidade do ensino superior e o discurso recorrente sobre o excesso de recém-formados recomeça, ainda que tenuemente, a fazer-se ouvir… É esta evolução, da qual decorre um processo de desvalorização das habilitações escolares e académicas, que permite falar da passagem de um “tempo de promessas” para um “tempo de incertezas”…
Rui Canário é licenciado em História e doutorado em Ciências da Educação. Natália Alves é licenciada e mestre em Sociologia, pelo ISCTE, e doutora em Sociologia da Educação, pela Universidade de Lisboa. São ambos professores e investigadores no Instituto da Educação, onde leccionam e investigam nas áreas de Sociologia da Educação e da Formação de Adultos.
A sessão tem lugar no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras e conta com a moderação do jornalista Vasco Trigo.

ver obras de Rui Canário no catálogo das Bibliotecas Municipais de Oeiras

ver obras de Natália Alves no catálogo das Bibliotecas Municipais de Oeiras

segunda-feira, 21 de março de 2011

Exposição Comemorativa - Dia Mundial da Árvore e da Poesia - 21 de Março

De 21 de Março a 29 de Abril
Nas Bibliotecas Municipais de Oeiras
Esperamos por si!

terça-feira, 15 de março de 2011

À flor da pele de Evelina Oliveira

A exposição À flor da pele de Evelina Oliveira está patente ao público até 30 de Abril no Centro Cultural de Cascais.

Evelina já realizou várias exposições e ateliers nas Bibliotecas de Oeiras e participou em inúmeras exposições individuais e colectivas.

Ilustrou diversos livros infantis, dos quais se destacam, Não posso comer sem limão, Rosa minha irmã Rosa, Zé do saco, o contrabandista e o Cão Triangular.

Ver títulos da autora no catálogo das Bibliotecas de Oeiras

sexta-feira, 11 de março de 2011

As nossas sugestões - Março 2011

Título: O sonho do celta

Autor: Mario Vargas Llosa

De quem se fala: Mario Vargas Llosa nasceu em Arequipa, no Peru a 28 de Março de 1936. O seu empenho em relação a mudanças sociais é evidente nos seus romances, peças e ensaios. O escritor pertence à escola do realismo mágico e faz parte da explosão de talentos dos anos 60 da literatura latino-americana. Escreveu entre outros, Conversa na Catedral, Pantaleão e as visitadoras, A casa verde, A festa do chibo, Travessuras da Menina Má. O sonho do celta é o seu livro mais recente. Foi-lhe atribuído o prémio Nobel da Literatura em 2010.

O que se diz: Relato da vida do irlandês Roger Casement, cônsul britânico no Congo belga, em inícios do século XX, que durante décadas denunciou as atrocidades do regime de Leopoldo II, cometidas contra os indígenas que trabalhavam na extracção da borracha. Amigo de Joseph Conrad (guiou-o numa viagem pelo Rio Congo revelando-lhe uma realidade mais tarde retratada no romance Coração das trevas). Depois de 20 anos em África, investiga e denuncia as condições de vida dos indígenas no Putumayo, na Amazónia peruana. Em 1911 decide deixar o Foreign Office e envolve-se na fundação dos Voluntários Irlandeses que lutam pela independência da Irlanda.

Está dito: O jovem Plunkett olhou-o longamente nos olhos e Roger pareceu detectar naquele olhar um sentimento de pena.

-Permita-me que lhe fale com franqueza, sir Roger - murmurou, por fim, com uma seriedade de quem se sabe possuidor de uma verdade irrefutável. - Há uma coisa que o senhor ainda não entendeu parece-me. Não se trata de ganhar. Claro que vamos perder essa batalha. Trata-se de durar. De resistir. Dias, semanas. E de morrer de tal maneira que a nossa morte e o nosso sangue multipliquem o patriotismo dos Irlandeses até o tornar uma força irresistível. Trata-se de que, por cada um dos que morrermos, nasçam cem revolucionários. Não aconteceu assim com o cristianismo?


Quetzal, p. 406


Ver este título no catálogo das Bibliotecas Municipais de Oeiras

Título: Último acto em Lisboa

Autor: Robert Wilson

De quem se fala: Robert Wilson nasceu em 1957. Licenciado pela Universidade de Oxford, trabalhou em navegação e publicidade em Londres e comércio em África. Vive numa quinta isolada em Portugal, apesar de passar parate do seu tempo em Espanha e em Inglaterra. É autor de vários romances, incluindo Último acto em Lisboa, com o qual obteve o prémio CWA Gold Dagger para o melhor romance policial de 1999, de A companhia de estranhos, e da tetralogia que se inicia com O cego de Sevilha e termina com A ignorância do sangue, a sua obra mais recente.

O que se diz: É fundado um banco português com capital de pilhagens nazis. Mais de meio século depois uma adolescente é assassinada em Lisboa. 1941. Klaus Felsen, o proprietário de uma fábrica em Berlim, é forçado a listar-se nas SS e a dirigir-se a Lisboa, cidade de luz, onde ao ritmo dos dias convergem nazis e aliados, refugiados e especuladores, todos dançando ao compasso do oportunismo e do desespero. A sua missão é infiltrar-se nas montanhas geladas do Norte de Portugal, onde se trava uma luta traiçoeira pelo volfrâmio, elemento essencial à blitzkrieg de Hitler. Aí encontra manuel abrantes, o homem que põe em movimento a roda de ambição e vingança que irá girar até ao final do século.

Está dito: O vento a subir os degraus, a assobiar por baixo da porta. O reunir de forças para desferir o golpe. Portas a bater dentro de casa, ao longe. O estouro. O estouro de uma melancia a cair sobre as lages. A casca despedaçada. A polpa cor-de-rosa. O cabelo loiro tingiu-se de vermelho. A linha do crânio estalou. A casca da árvore feriu-lhe um canto da testa. Os grandes olhos azuis comtemplavam o vale negro.

Gradiva, p.10


Ver este título no catálogo das Bibliotecas Municipais de Oeiras

Título: Os homens que amaram Evelyn Cotton

Autor: Frank Ronan

De quem se fala: Nasceu em 1963 na Irlanda. Os homens que amaram Evelyn Cotton ganhou o prémio Irish Times para a Literatura 1990.

O que se diz: "Uma estreia prodigiosa! "Times Literary Supplement

"Um romancista que compreende o amor. Frank Ronan é um anatomista do sentimento." The Times

Está dito: Estou apaixonado por Evelyn Cotton Há vinte e quatro anos e quatro meses menos oito dias. Fizemos amor duas vezes. A primeira foi há vinte e três anos. A segunda foi ontem. Será que isto faz desta uma história triste e de mim uma figura cómica?

Gradiva, p.5

Veja este título no catálogo das Bibliotecas Municipais de Oeiras

Título: Varjak

Autor: S F Said

De quem se fala: É um jovem escritor britânico. Varjak é a sua primeira narrativa.

Ilustrador: Dave McKean

De quem se fala: Ilustrador gráfico de renome, é autor de Coraline e a porta secreta, cujo texto é de Neil Gaiman. McKean é um nome muito conhecido entre os fãs de narrativas gráficas e de banda desenhada.

O que se diz: "Uma história sobre as descobertas das nossas verdadeiras capacidades, confiando nos instintos e em nós próprios...Ilustrações esmagadoras e acutilantes." Financial Times

"Numa história felina, o autor adopta arquétipos míticos e enquadra-os numa densa trama. (...) A narrativa é preenchida pelo suspense e tem um final verdadeiramente arrebatador." Publishers Weekly

Está dito: O elemento mais velho do clã Paw estava a contar uma história.
Era um dos melhores contos sobre Jalal. Varjak adorava ouvir as histórias que o avô contava acerca do seu famoso antepassado: como Jalal lutava com os gatos guerreiros mais ferozes, como fora o caçador mais enérgico, como Jalal deixara a Mesopotânia e viajara até aos confins da terra, indo mais longe do que qualquer gato alguma vez conseguira.

Gailivro, p. 9

Veja este título no catálogo das Bibliotecas Municipais de Oeiras


Título: Os brincalhões

Autor: Roddy Doyle

De quem se fala: Nasceu a 8 de Maio de 1958, em Dublin. Autor, entre outros de, As desventuras de Paddy Clarke recebeu o Booker Prize em 1993. Os brincalhões é o seu primeiro livro para crianças.

Ilustrador: Brian Ajhar

De quem se fala: É um famoso ilustrador, cujo trabalho já apareceu publicado em revistas muito prestigiadas como a Time, a Newsweek, a Forbes e a Rolling Stone.

O que se diz: Num dia como tantos outros, o senhor Mack caminhava alegremente para o seu trabalho de provador de bolachas, mas mal sabia ele o que o esperava... O senhor Mack estava precisamente a três passos de sofrer injustamente uma terrível (e malcheirosa) partida provocada pelos Brincalhões. mas quem são eles? São uma espécie de duendes que nunca ninguém viu ou ouviu falar.

Está dito: E então, o senhor Mack adorava o seu trabalho. As suas funções eram as de garantir que as bolachas tinham a porção certa de chocolate. E media-as para ter a certeza de que eram exactamente quadradas, quando se tratava de bolachas quadradas, ou que eram exactamente redondas, quando se tratava de bolachas redondas. mas o melhor de tudo, era que ele tinha de provar todas, isto é, não provava todas. Provava três de manhã e quatro à tarde, para se certificar que o seu sabor estava tal e qual como devia estar.

Presença, p.9

Veja este título no catálogo das Bibliotecas Municipais de Oeiras

quinta-feira, 10 de março de 2011

Autor do Mês - Eduardo Pitta


Eduardo Pitta nasceu a 9 de Agosto de 1949, em Moçambique. É poeta, ensaísta e crítico literário. Colabora com vários jornais e revistas literárias portuguesas e estrangeiras.

Publicou dez livros de poesia (um deles em 2011), cinco volumes de ensaio, um livro de contos, um romance e um diário.

Adaptou "O Crime do Padre Amaro" para o público infantil.

Mantém desde 2005, e num registo quase diário, o bloque Da Literatura.

Dia 30 de Março vai estar à conversa, na Biblioteca Municipal de Carnaxide, com Carlos Vaz Marques e com todos aqueles que quiserem partilhar um serão à volta das letras. Apareça!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Rita Vilela na EB23 Vieira da Silva


Na passada semana, a EB23 Vieira da Silva comemorou a Semana da Leitura. As Bibliotecas de Oeiras saíram portas e juntaram-se à comemoração promovendo um encontro com a escritora Rita Vilela na biblioteca escolar da referida escola.
O encontro teve lugar na quinta-feira, e estiveram presentes duas turmas do 6º ano e uma do 7º.
Rita publicou o seu primeiro livro, As 7 cores de Oníris em 2008 e doze meses depois já tinha mais seis livros publicados.
A conversa foi longa, abordando várias das suas obras com destaque para a trilogia Oníris. E foi muita a curiosidade e as perguntas acerca dos sete povos, com sete diferentes cores de cabelo que habitam Oníris, e que tendo sido separados terão de se voltar a unir e ultrapassar as suas diferenças para recuperarem a harmonia e unidade do seu mundo.
A escritora contou dois contos, o do botão azul que sempre que se zangava ficava vermelho e o dos elefantes banco e cor-de-rosa, ambos publicados em dois livros que escreveu em parceria com Margarida Fonseca Santos, Histórias para contar consigo e Brincar com coisas sérias.
O próximo encontro será na BMO, no dia 26 de Abril, às 10h30, com a escritora Maria João Lopo Carvalho.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Literatura Fantástica no Café com Letras

A promessa estava feita (via Cadernos de Daath) e foi cumprida mesmo a fechar a sessão. David Soares revelou em primeira mão, no Café com Letras na Biblioteca Municipal de Algés, o título do seu novo romance que em breve estará nas livrarias editado pela Saída de Emergência.

"Batalha" será o título do 4º romance do autor. Passado na Lisboa da Idade Média o enredo versa sobre a perspectiva animal sobre a linguagem e a religião.

Numa sessão animada e interessante, os assuntos foram-se naturalmente encadeando entre o fantástico, o místico e o horror, o cinema, o teatro e como não poderia deixar de ser a literatura, sempre com a história como pano de fundo. Falou da sua relação com a sua fiel companheira, a imaginação, e do seu processo criativo e de escrita.

Resta-nos agora esperar e estar prontos para a "Batalha".


quinta-feira, 3 de março de 2011

Exposição de Ilustração na Biblioteca Municipal de Carnaxide


* CONTAMOS COM A SUA PRESENÇA *

terça-feira, 1 de março de 2011

Grupos de Leitores nas Bibliotecas Municipais de Oeiras

Em Março, os Grupos de Leitores regressam às Bibliotecas Municipais de Oeiras para retomarem os seus encontros e conversarem sobre livros, autores, personagens, histórias, sensações, leituras e a vida.

Este mês estamos a ler:

Biblioteca Municipal de Algés









Autor: António Alçada Baptista
Título: O riso de Deus



Biblioteca Municipal de Carnaxide











Autor: David Mourão-Ferreira
Título: Jogo de Espelhos



Biblioteca Municipal de Oeiras










Autor: Anton Tchékhov
Título: Contos (Volume I)

Literatura e Gastronomia - Cesário Verde



Impossível

Nós podemos viver alegremente,
Sem que venham com fórmulas legais,
Unir as nossas mãos, eternamente,
As mãos sacerdotais.
Eu posso ver os ombros teus desnudos,
Palpá-los, contemplar-lhes a brancura,
E até beijar teus olhos tão ramudos,
Cor de azeitona escura.
Eu posso, se quiser, cheio de manha,
Sondar, quando vestida, pra dar fé,
A tua camisinha de bretanha,
Ornada de crochet.

Posso sentir-te em fogo, escandescida,
De faces cor-de-rosa e vermelhão,
Junto a mim, com langor, entredormida,
Nas noites de Verão.
Eu posso, com valor que nada teme,
Contigo preparar lautos festins,
E ajudar-te a fazer o leite-creme,
E os mélicos pudins.

Cesário Verde

Pudim de Mel


10 Ovos
350g de açúcar
1 Colher de sopa de manteiga
3 Colheres sopa de mel
1 Limão (raspas)
1/2 Colher de chá de canela moída
Bater ligeiramente os ovos e o açúcar, até obter uma gemada homogénea. Juntar a manteiga amolecida, o mel, a canela e as raspas do limão. Misturar tudo e deitar em forma untada de manteiga. Cozer no forno.
Passados 45 minutos verificar se o pudim está cozido, ao introduzir um palito verificar se sai limpo. Deixar arrefecer e desenformar. Decore a gosto.