sábado, 18 de dezembro de 2010

Produção de Conteúdos positivos para crianças


A Comissão Europeia anunciou no passado dia 21 de Outubro, por ocasião do Safer Internet Fórum, a primeira competição para o desenvolvimento e disponibilização de conteúdos positivos para crianças entre os 6 e os 12 anos de idade. O projecto Internet Segura irá ser responsável pela competição em Portugal que determinará quais os finalistas para o prémio final a nível europeu.

Mais informações sobre as regras de participação na página da Internet Segura

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Oficina “Posso voar como o caramba?”

Sábado, dia 18 de Dezembro, às 15H30, na Biblioteca Municipal de Carnaxide

A partir desta história de Marie Louise-Gay e tendo como base o universo e a imaginação de cada um, vamos questionar os caminhos das personagens e descobrir que há várias interpretações possíveis e que todas as personagens têm sempre um lado oposto… os heróis não têm só super poderes. Nesta oficina basta acreditar, tal como CARAMBA, que somos capazes.
Oficina de literatura e expressão artística, pela Associação Gato que Ladra.

Para famílias com crianças entre 6 e 10 anos
Requer Inscrição - Sector Infantil da BMC: Telf. 21 097 74 30, infantil.bmc@cm-oeiras.pt

Aviso

Informamos os Srs. Utilizadores de que as Bibliotecas Municipais de Oeiras estarão encerradas dia 17 de Dezembro (6ª-feira) entre as 12h30 e as 15h30.

Agradecemos a sua compreensão.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Carlos Pinto Coelho: 1944-2010

O jornalista Carlos Pinto Coelho faleceu, ontem, aos 66 anos, em Lisboa, na sequência de uma intervenção cirúrgica à aorta no Hospital Santa Marta para onde foi transferido depois de ter sido internado de urgência no Hospital de São José, segundo a agência Lusa.
Gostava que lhe chamassem "o senhor Acontece", considerava ser essa "uma forma gentilíssima" de lembrar os nove anos, em que diariamente, acabava o magazine cultural que teve na RTP2, de 1994 a 2003, com a célebre frase: "E assim, Acontece".
Carlos Pinto Coelho ficou conhecido pela intervenção na área do jornalismo cultural, mas teve uma carreira abrangente. Começou a sua carreira jornalística no "Diário de Notícias", como estagiário, em 1968. Além de repórter deste jornal, Carlos Pinto Coelho foi um dos fundadores do diário “Jornal Novo”, foi redactor da Agência de Notícias portuguesa ANI, director executivo da revista “Mais”. Na rádio foi locutor das estações TSF, Rádio Comercial, Antena1 e Teledifusão de Macau. Na televisão foi chefe de redacção do Informação/2, da RTP2, director de Cooperação e Relações Internacionais, director-adjunto de Informação e director de programas da RTP durante quatro anos.

Foi condecorado com o Grau da comenda da Ordem do Infante D. Henrique por Jorge Sampaio, em 2000, e era oficial da Ordem das Artes e das Letras de França (2009).

Carlos Pinto Coelho nasceu em Lisboa mas viveu em Lourenço Marques (agora Maputo, Moçambique) até aos 19 anos, altura em que regressou a Portugal. Daí vinha certamente o seu grande interesse pela África lusófona (teve um programa que se chamava “Em Português nos Entendemos”). Outra das suas paixões era a fotografia. Começou a expor em 1992 e ao longo da vida lançou vários livros de fotografia “A Meu Ver” (editora Pegasus, 1992), foi co-autor “Do Tamanho do Mundo” (Ataegina/1998), publicou “De tanto Olhar, fotografias e textos seus e com um prefácio de Lídia Jorge na editora Campo das Letras. E “Assim Acontece - 30 Entrevistas Sobre Tudo... E o Resto”, livro publicado em 2007.

Carlos Pinto Coelho foi colaborador assíduo das Bibliotecas Municipais de Oeiras, quer como convidado no “À Conversa Com…”, quer, ainda como mediador e apresentador nos Encontros Oeiras a Ler e, mais recentemente no projecto “República, o Lugar da Utopia”.


terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Autor do Mês - João Tordo


Nasceu em Lisboa em 1975. É filho do cantor Fernando Tordo e de Isabel Branco. Formou-se em Filosofia e estudou Jornalismo e Escrita Criativa em Londres e Nova Iorque.
Escreveu, em parceria, o guião para a longa-metragem Amália, a Voz do Povo (2008). Foi vencedor do prémio Jovens Criadores em 2001.
Publicou quatro romances, "O Livro dos Homens Sem Luz" (2004)
, "Hotel Memória" (2007), "As Três Vidas" (2009) e "O Bom Inverno" (2010). Venceu o Prémio José Saramago com o romance "As Três Vidas".


Informação recolhida em Wikipédia e WOOK

Grupos de Leitores das Bibliotecas Municipais de Oeiras

Em Dezembro, os Grupos de Leitores regressam às Bibliotecas Municipais de Oeiras para retomarem os seus encontros e conversarem sobre livros, autores, personagens, histórias, sensações, leituras e a vida.

Este mês estamos a ler:

Biblioteca Municipal de Algés







Autor: Valter Hugo Mãe
Título: O remorso de Baltasar Serapião




Biblioteca Municipal de Carnaxide






Autor: Lídia Jorge
Título: Combateremos a sombra


Biblioteca Municipal de Oeiras









Autor: Irene Némirovsky
Título: Suite Francesa

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Noite de Natal na Biblioteca 2010

Na passada 6ª feira, dia 3, numa noite muito, muito fria, a Biblioteca Municipal de Oeiras encheu-se de calor humano com as famílias e instituições que aceitaram o nosso convite para participar na III edição da Noite de Natal na Biblioteca e celebrar connosco o Natal!

À entrada, a dar as boas vindas a esta noite especial, uma equipa de Fadinhas e uma Árvore de Natal enfeitada com as ilustrações de Maria Keil para o livro “Anjos de Pijama” da autoria de Matilde Rosa Araújo, em sua homenagem.
E depois das primeiras leituras em família... ... as crianças foram convidadas a ajudar o Sr. Carelo e o Sr. Serimbo, os mensageiros engarrafados interpretados pela ajudantes de Pai Natal - Irina Raimundo e Inês Pardal - na grande azáfama do Laboratório das mensagens perdidas. Neste Laboratório onde aparecem mensagens daquelas que se perdem nos pensamentos das pessoas, o Sr. Carelo e o Sr. Serimbo, tratam deste tipo de correspondência garantindo que todas as mensagens chegarão ao seu destino.



Depois de pintar e escrever os seus próprios postais de Natal, as crianças escreveram e pintaram outras mensagens em papel de cenário…

… até que o Sr. Carelo e o Sr. Serimbo receberam uma nova mensagem anunciando o início da peça de teatro “Um Natal Diferente” pela companhia de teatro Bocage e todos correram para a sala infantil, onde se divertiram muito!

Antes das despedidas, houve uma ceia simbólica para todos, com bolo-rei e outros doces, e um grande presente que caiu do tecto com um saco com surpresas para partilhar em família!

Se vierem à biblioteca até ao Natal, podem ver no átrio a Árvore de Natal e a máquina e mensagens do Laboratório das mensagens perdidas!


Voltem sempre e um Feliz Natal para todos, com muita ternura e alegria!

As nossas sugestões


Título: O Alpendre Dourado e outros contos
Autor: Tatiana Tolstoi

De quem se fala:

Tatiana Tolstoi nasceu em Leninegrado em 1951, no seio de uma família de uma família de grandes tradições literárias: sobrinha neta de Tolstoi, “o Grande”, Tatiana foi, como ele, favorecida com um invulgar talento para a escrita. Um dia, cansada do seu emprego monótono numa casa editora, Tatiana começou a escrever uma série de treze contos que seriam editados sob o título O Alpendre Dourado e que bastariam para a tornar uma das escritoras mais reputadas da sua geração. Publicado em 1987, o livro teve um sucesso estrondoso, tendo-se esgotado nas livrarias de Moscovo em menos de uma hora.
A sua escrita, que reflecte, uma profunda sensibilidade interior, tem sido comparada à de Tchekov e Nabokov.

Círculo de leitores, 221 p.

O que se diz:

“ As personagens de Tatiana são, ao mesmo tempo, pessoas comuns e invulgares. Ela revela uma argúcia com o pormenor que é, em minha opinião, o primeiro indício do talento de um escritor.”
Vitaly Vitaliev

Está dito:

"Nada acontecia. Vassily Mikhailovich não era visitado por nenhum serafim com seis asas, nem por qualquer outra criatura emplumada com ofertas de serviços sobrenaturais; não havia explosão nenhuma, dos céus não vinha voz alguma, ninguém o tentava, ninguém o levava para as alturas, ninguém o atirava ao chão. A tridimensionalidade da existência, cujo final estava cada vez mais perto, sufocava Vassily Mikhailovich.
Tentava sair da linha, fazer um buraco no céu, desaparecer através da porta desenhada."
O Círculo, in "Alpendre Dourado"
Título: História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a voar
Autor: Luís Sepúlveda

De quem se fala:

Luis Sepúlveda nasceu em Ovalle, no Chile, em 1949. Reside actualmente em Gijón, na Espanha, após viver entre Hamburgo e Paris.
Membro activo da Unidade Popular chilena nos anos setenta, teve de abandonar o país após o golpe militar de Pinochet.
Viajou e trabalhou no Brasil. Uruguai, Paraguai e Peru. Viveu no Equador entre os índios Shuar, participando numa missão de estudo da UNESCO. Sepúlveda era, na altura, amigo de Chico Mendes, herói da defesa da Amazónia. Dedicou a Chico Mendes O Velho que Lia Romances de Amor, o seu maior sucesso.
Perspicaz narrador de viagens e aventureiro nos confins do mundo, Sepúlveda concilia com sucesso o gosto pela descrição de lugares sugestivos e paisagens irreais com o desejo de contar histórias sobre o homem, através da sua experiência, dos seus sonhos, das suas esperanças.
http://www.portaldaliteratura.com/autores.php?autor=447#ixzz16luiVGg1

O que se diz:

Esta será, juntamente com O Velho que lia Romances de Amor, a obra de maior sucesso comercial de Luís Sepúlveda. Trata-se de um conto destinado ao público infanto-juvenil, mas que não deixa de seduzir, também, os adultos. Escrita durante o período em que o Autor e a família viviam em Hamburgo, a trama subjacente a este conto incide na vida de um gato que habita as imediações do porto da cidade e, também, na amizade entre o felino e uma gaivota que tem o azar de ser surpreendida por uma maré negra.

http://hasempreumlivro.blogspot.com/2008/08/histria-de-uma-gaivota-e-do-gato-que.html

Está dito:

“Estendeu lentamente uma pata da frente, pôs de fora uma garra tão comprida como um fósforo e aproximou-a da cara de um dos provocadores” (sic).
“ – Gostas? Olha que tenho mais nove! Queres experimentá-las no espinhaço? – miou com toda a calma.
“Com a garra diante dos olhos, o gato engoliu cuspo antes de responder.”
http://hasempreumlivro.blogspot.com/2008/08/histria-de-uma-gaivota-e-do-gato-que.html

Estamos a entrar na época mágica do Natal.
E as férias estão a chegar.
Para te aqueceres nos dias chuvosos de Inverno e viajares de maneira diferente.
Que tal uns livrinhos para te aconchegar e fazerem sonhar?

Título: Os óculos do Pai Natal
Autor: Alice Cardoso

O Pai Natal sentou-se na sua cadeira de baloiço, disposto a ler as cartas de todas as crianças do mundo.
Para as compreender precisava dos óculos tradutores.
Procurou-os no bolso e ficou preocupado quando se apercebeu de que os tinha
Perdido.
E agora? Como poderá o Pai Natal saber quais os presentes que cada criança gostaria de receber?
Para crianças dos 5 aos 8 anos

Título: Um milagre de Natal
Autor: António Torrado
Tudo aconteceu numa noite mágica dos fins de Dezembro…
Imaginem um cãozinho perdido. Imaginem a balbúrdia das ruas cheias de gente, na roda-viva das últimas compras. O que vai ser do cãozinho?
Quem lhe acode?
Para crianças dos 7 aos 10 anos

Título: As Renas do Pai Natal
Autor: Moe Price

Desde sempre o Pai Natal e as suas renas encheram o céu de Natal com o som mágico de campainhas de trenó a tilintar. Mas, há muitos, muitos anos, o Pai Natal fazia a viagem a pé. E, cada ano, com mais casas para visitar, receava não ser capaz de entregar os presentes todos. A tradicional distribuição dos presentes corria o perigo de desaparecer, até que, os gnomos do Pai Natal inventaram um plano especial, um trenó voador…
Mas quem o puxaria?
Para crianças dos 6 aos 10 anos

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Literatura e Gastonomia - Eça de Queiroz

"Depois chegou a hora das luzes e do jantar. Eu encomendara pelo Grilo ao nosso magistral cozinheiro uma larga travessa de arroz-doce, com as iniciais de Jacinto e a data ditosa em canela, à moda amável da nossa meiga terra.(…)
- Arroz-doce! Está escrito com dois ss, mas não tem dúvida… Excelente lembrança! Há que tempos não como arroz-doce! Desde a morte da avó."
A Cidade e as Serras

O arroz-doce é um prato da doçaria tradicional portuguesa.
Para confeccionar esta receita, vai precisar dos seguintes ingredientes:
250 gr de arroz
7,5 dl de leite
250 gr de açúcar
3 gemas de ovos
1 casca de limão
1 pedacinho de canela em pau
Canela em pó e sal q.b *

* quanto baste, isto é, em quantidade julgada adequada.

Leve o leite ao lume num tacho.
Quando começar a ferver, junte-lhe o açúcar, o arroz, o sal, a casca de limão e o pauzinho de canela.
Assim que o arroz estiver cozido, retire o tacho do lume e deixe arrefecer um pouco.
Bata as gemas à parte e junte-as em seguida ao arroz. Mexa muito bem e leve a lume brando para cozer as gemas.
Sirva em travessas ou pratinhos e polvilhe com canela em pó.
http://cvc.instituto-camoes.pt/ouvir/situacao/03/texto.html

Exposição "Prémio Nobel da Literatura"


Na Biblioteca Municipal de Carnaxide
3 de Dezembro a 15 de Janeiro
Esperamos por si!