sábado, 30 de agosto de 2008

As nossas sugestões

Titulo: O fio da Navalha
Autor: W. Somerset Maugham

De quem se fala: William Somerset Maugham (1874-1965) nasceu em Paris. Estudou medicina na Alemanha e em Londres, obtendo o título de Doutor pela Escola Médica de St. Thomas, em 1897. Maugham abandonou a medicina para se dedicar à escrita e em 1915 publica Servidão Humana, romance em parte autobiográfico. Maugham muda-se para a Riviera Francesa, em 1938 conhece Sri Ramana Maharshi que lhe serve de inspiração para o romance O Fio da Navalha. Durante a invasão nazi, emigra para os Estados Unidos só regressando a França no final da guerra.

O que se diz: O Fio da Navalha foi originalmente publicado em 1944, num mundo muito diferente do actual. Contudo, algumas das suas ansiedades e dúvidas permanecem: continuamos até hoje a buscar um sentido para a nossa existência, mas não queremos apenas deter esse conhecimento, queremos senti-lo no mais fundo de nós. Para encarnar essa luta contra o destino, Somerset Maugham criou um dos mais fascinantes personagens do seu vasto legado literário. Da Primeira à Segunda Guerra Mundial, passando pela Grande Depressão, ele leva-nos, através das sociedades francesa, americana e inglesa, à verdade mais recôndita da alma e do sentimento dos homens.

Está dito: “Nunca comecei a escrever um romance com tantos receios. Se lhe chamo romance é só por não saber o que mais lhe chamar. Tenho pouca história para contar e não termino nem com uma morte nem com um casamento. A morte põe fim a todas as coisas, sendo por isso a conclusão cabal para uma história, mas o casamento também a remata de forma muito conveniente, e os mais sofisticados costumam até desdenhar erradamente do que se convencionou designar por final feliz.”

Asa, 333 p.

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Titulo: O triunfo dos porcos
Autor: George Orwell

De quem se fala: George Orwell, pseudónimo de Eric Artur Blair, nasceu em Bengala mas foi educado em Inglaterra, onde além do jornalismo se dedicou à escrita. É autor, entre outros, do famoso livro 1984. Morreu de tuberculose em 1950.

O que se diz: Publicado pela primeira vez em 1945, o Triunfo dos Porcos transformou-se na clássica fábula política deste século. Acrescentando-lhe a sua marca pessoal de mordacidade e perspicácia, George Orwell relata a história de uma revolução entre os animais de uma quinta e o modo como o idealismo foi traído pelo poder, pela corrupção e pela mentira.

Está dito: “ Doze vozes gritavam em fúria e eram todas idênticas. Não havia agora dúvidas sobre o que estava a acontecer às caras dos porcos. Os animais que estavam lá fora olhavam dos porcos para os homens, dos homens para os porcos e novamente dos porcos para os homens; mas já não era possível dizer quem era quem.”


Publicações Europa América, 125 p.

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Titulo: Um lugar chamado liberdade
Autor: Ken Follett

De quem se fala: Ken Follett, nasceu a 5 de Junho de 1949, em Cardiff, Wales. Formado em filosofia, é um autor de grande sucesso, que vê os seus livros darem regularmente origem a filmes ou séries televisivas. A sua primeira obra foi publicada em 1978 sob o título Eye of the Needle, um thriller que venceu o Edgar Award e deu origem a um filme.

O que se diz: Ken Follett conta a história de um escravo branco Mack McAsh, de 22 anos, propriedade da família Jamisson, dona das minas de carvão de High Glen, na Escócia. Mack McAsh resolve fugir para Londres e termina condenado ao enforcamento por um crime que não cometeu. Com a ajuda de Lizzie Hallim, futura esposa do herdeiro Jay Jamisson, livra-se da morte mas tem que cumprir sete anos de serviços na América. Do mesmo autor dos Pilares da Terra, mais uma história cheia de personagens inesquecíveis, heróis e vilões, amantes e rebeldes, hipócritas e submissos…

Está dito: “- Porque é que trouxeste isto?
Mack e Lizzie trocaram um olhar. Estavam ambos a recordar a cena junto ao rio velho High Glen, na Escócia, quando Lizzie fizera a Mack a mesma pergunta.
Agora deu a Peg a mesma resposta, mas desta vez não havia amargura, mas apenas esperança, na sua voz:
- Para nunca me esquecer – disse com um sorriso. – Nunca.”

Temas da Actualidade, 439 p.

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Titulo: Aventuras de um nabogador & outras estórias-em-sanduíche
Autor: Onésimo Teotónio Almeida

De quem se fala: Onésimo Teotónio Almeida nasceu em S. Miguel, Açores, no dia 18 de Dezembro de 1946. Actualmente é Professor Catedrático no Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros da Brown University, Providence, Rhode Island, EUA. Doutorado em Filosofia pela Brown University (1980), é Fellow do Wayland Collegium for Liberal Learning, um Instituto de Estudos Interdisciplinares na Brown University, onde lecciona uma cadeira sobre Valores e Mundividências.

O que se diz: Estórias em cont(o)texto ou, se preferirem, ensanduichadas em crónicas. Contos, narrativas, literatura de viagens – fica a classificação ao gosto do freguês. Elas decorrem na Tailândia, na Colômbia e na Califórnia, mas há sempre um toque forte de Açores e Nova Inglaterra de permeio, incluindo o Maine de marinheiros e barcos à vela. A moral delas? Está explicita na epígrafe. Da perspectiva do autor não têm nenhuma. Em comum, simplesmente o facto de serem microcosmos vistos de outros ângulos. Ah! E são todos fruto desse atrás referido incontrolável prazer de as contar. Assim tenha o leitor o gosto de as ler.

Está dito: “Num jantar em casa do meu amigo Jeff uma dinamarquesa contou-me que passeava a pé nas ruas em Portugal e achava estranho que muitas pessoas partilhassem o mesmo nome. Estranhei eu pelo meu lado, mas ela insistiu que o vira em várias portas. E até se lembrava: era Correio. Algo estava torto visto do reino de Dinamarca.”

Bertrand, 184 p.

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Titulo: O Livro das Ilusões
Autor: Paul Auster

De quem se fala: Nome cimeiro da literatura norte-americana dos nossos dias, Paul Auster nasceu em 1947, frequentou a Universidade de Colúmbia e residiu quatro anos em França antes de se radicar em Nova Iorque. Apaixonado também pelo cinema, escreveu o argumento de Somke, de Wayne Wang, com quem depois realizaria o seu primeir filme Lulu on the Bridge.

O que se diz: Paul Auster escreve sobre a vida de David Zimmer que depois de perder os filhos e a esposa, entrega-se à escrita de um livro que reconstitui a vida de um génio do cinema mudo, Hector Mann, misteriosamente desaparecido. O Livro das Ilusões serviu de inspiração para o filme The Inner Life of Martin Frost, filmado em Portugal.

Está dito: “Toda a gente pensava que ele estava morto. Em 1988, quando saiu o meu livro sobre os seus filmes, quase sessenta anos haviam passado sem que Hector Mann tivesse dado o menor sinal de vida. Tirando uma meia dúzia de historiadores e entusiastas de fitas antigas, poucas pessoas pareciam saber que ele existia.”

Asa, 270 p.

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Titulo: Planisfério Pessoal
Autor: Gonçalo Cadilhe

De quem se fala: Gonçalo Cadilhe nasceu na Figueira da Foz em 1968, onde reside habitualmente. Precisou de uma licenciatura em Gestão de Empresas e de sete meses a picar o ponto para compreender que não tinha percebido nada da vida: tudo o que lhe interessava se encontrava na direcção oposta. Despediu-se do emprego, da família e do país e começou a viajar e a escrever. Iniciou a actividade de jornalista independente na Grande Reportagem, colaborando actualmente com o Expresso.

O que se diz: Gonçalo Cadilhe escreve sobre a viagem que fez à volta do mundo, o perigo que se corre ao ler este livro é querer seguir o exemplo e partir em viagem.

Está dito: “Talvez o meu país também tenha menos televisão. Quem sabe? Talvez, 19 meses depois, eu encontre menos telenovela, menos vulgaridade, menos propaganda. Mais consumo moderado, mas discernimento, mais livros e Antena 2. Um país com novos Caminhos Marítimos, pensando o futuro em mundovisão, vivendo a vida em cinemascope.”

Oficina no livro, 291 p.

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Titulo: Império à deriva
Autor: Patrick Wilcken

De quem se fala: Patrick Wilcken cresceu em Sydney. Estudouantropologia no Goldsmiths College e fez um mestrado no Institute of Latin American Studies, em Londres. Trabalhou para a Amnistia Internacional na secção da África Portuguesa e para o website do The Daily telegraph como editor de livros. Passou extensos períodos de tempo no Rio de Janeiro. Recentemente, escreveu para o The Times Literary Supplement, o The Guardian e o Index on Censorship sobre assuntos relacionados com o Brasil.

O que se diz: Patrick Wilcken relata a transferência da corte portuguesa para o Brasil. Após a decisão do príncipe regente D. João e com as tropas francesas a aproximarem-se inicia-se uma difícil viagem transatlântica sob escolta britânica.

Está dito: “D. João permaneceu sereno durante a cerimónia de abertura, mas D. Carlota não conseguia conter o desapontamento. Estava vestida simplesmente. De preto, sem jóias e expunha o cabelo cortado curto. De acordo com uma testemunha anónima, chorou durante a recepção. Outro relato, porventura mais credível, atribui-lhe uma atitude régia, mantendo a etiqueta, mas de cara fechada, traindo a sua estranheza pela cidade e pela multidão em júbilo. A Rainha D. Maria I desembarcou dois dias mais tarde. “

Civilização Editora, 293 p.

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Título: A Sombra do Vento
Autor: Carlos Ruiz Zafón


De quem se fala: Carlos Ruiz Zafón (Barcelona, 1964), escritor espanhol com vários romances publicados e galardoado com o prémio Edebé, em 1993. Considerado por muitos como uma revelação literária, iniciou a sua carreira como escritor de livros infantis. Inicia-se na escrita para adultos com a Sombra do Vento publicado em 2001. A sua obra está traduzida em mais de 30 línguas e publicada em mais de quarenta países.
Em Portugal, o romance A Sombra do Vento foi distinguido com o prémio Correntes d’Escritas em 2006.

O que se diz: Romance passado em Barcelona na primeira metade do século XX. Um segredo bem guardado num cemitério de livros que o personagem principal, Daniel nos vai desvendando ao longo das quatrocentas páginas deste livro inesquecível.

Está dito: “Este livro é um mistério, Daniel, um santuário. Cada livro, cada volume que vês, tem alma. A alma de quem o escreveu e a alma dos que o leram e viveram e sonharam com ele. Cada vez que um livro muda de mãos, cada vez que alguém desliza o olhar pelas suas páginas, o seu espírito cresce e torna-se forte. Há já muitos anos, quando o meu pai me trouxe pela primeira vez aqui, este lugar já era velho. Talvez tão velho como a própria cidade. Ninguém sabe de ciência certa desde quando existe, ou quem o criou. Dir-te-ei o que o meu pai me disse a mim. Quando uma biblioteca desaparece, quando uma livraria fecha as suas portas, quando um livro se perde no esquecimento, os que conhecemos este lugar, os guardiões, asseguramo-nos de que chegue aqui.”

Dom Quixote, 400 p.

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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Palavras Andarilhas 2008


Setembro é tempo de Andarilhas!
Tempo de rumar a Beja e calcorrear as ruas da Cidade dos Contos.
Tempo de saber possível esta capital da alegria,
De juntar muitas vozes diferentes, dizendo tanta coisa comum
De fazer sonhar as palavras
As memórias, as histórias
E as pessoas que as dizem e escutam

Assim é Beja nos dias das Palavras Andarilhas.
Aí se faz a festa do contar, que é a festa da partilha
Aí se trabalha, se aprende, se renovam e transformam os olhares de quem, todos os dias, faz as pontes com a leitura. Na escola, na biblioteca, em casa.

Este ano, a convite da Biblioteca Municipal José Saramago, as Bibliotecas Municipais de Oeiras vão marcar presença com um Painel sobre o Projecto Histórias de Ida e Volta.

O programa é rico e diversificado. Painéis, oficinas, conversas, encontros com escritores, as noites dos andarilhos, o festival da narração oral, maratonas da leitura, a feira do livro e da leitura, exposições, cinema e música…

A não perder.
Palavra de andarilhos!

Rio das Flores

Autor: Miguel Sousa Tavares



Depois da história, do texto, das personagens e da escrita de O Equador esperava mais. Muito mais! Por isso não posso dizer que gostei! Para quem pensa que qualidade é quantidade, tem aqui a prova que nada é mais enganador. Páginas e páginas de descrição histórica que em nada ajudam a compreender o enredo. Reconheço que tenha dado muito gosto em escrever e a fazer a investigação história (por isso não dou apenas 1 estrela!), mas para quem lê nada é mais aborrecido e desinteressante. Ainda assim vou esperar pelo próximo livro. Como se costuma dizer não há duas sem três.
Adriano Fonseca, 54 anos, Professor
entrada n.º 0105

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Sucesso Internacional de José Luís Peixoto

O romance que lançou José Luís Peixoto na literatura portuguesa, Nenhum Olhar, vencedor da edição de 2001 do Prémio José Saramago e já traduzido em 16 idiomas, tem, em todas as suas edições, recebido os maiores elogios da imprensa internacional.
Com a edição deste romance nos Estados Unidos, aos 33 anos, Peixoto atinge um sucesso internacional ao alcance de muito poucos autores europeus da sua geração e que entre autores portugueses da sua idade é absolutamente inédito.
Após o sucesso da primeira edição Inglesa, e enquanto se espera a edição de bolso nesse mesmo país (a sair em Novembro), onde recebeu as melhores críticas de jornais como The Independent, Guardian, Metro, Financial Times (onde integrou a lista anual dos melhores livros publicados no Reino Unido em 2007), assim como da Esquire, entre outras publicações, Nenhum Olhar tem desde o início de Agosto a sua edição norte-americana.
Com o título The Implacable Order of Things (o título britânico era Blank Gaze), este livro tem recebido uma rara atenção por parte da imprensa norte-americana e tem repetido o sucesso já alcançado nos idiomas onde foi publicado anteriormente.
Numa longa crítica publicada a 22 de Agosto, intitulada “Peixoto transcende tradução”, escreve o San Francisco Chronicle:

“O diálogo está quase ausente deste romance. As personagens de Peixoto falam por fluxos de consciência e apenas para elas próprias. Têm uma imensa desconfiança na linguagem, talvez por não saberem ler ou escrever. Mas que maravilhosa oportunidade oferecem ao autor para demonstrar a sua própria virtuosidade linguística! As imagens que Peixoto evoca para ajudar os seus personagens a comunicar são singulares e inesquecíveis.”

Fonte: Bertrand
Foto: aqui

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Humor Literário de Férias


Certa tarde Joaquim
entra no bar-esplanada do seu amigo Bernardo
em busca de um refresco...
espirituoso!

E vai daí o Bernardo -
«Hey Man(n), que T(h)omas?»
ao que Joaquim responde -
«Montanha Mágica!»...

... Que rico cocktail de letras,
enrredo e do que se quiser -
tomamos
todos nós - num Verão
que também escolhemos!!...

(fonte de apoio: Revista Literária)

...Venha até ás Bibliotecas de Oeiras participar do que se expõe,
escolhe e está á Vista & Coca do seu Verão!!...
...Para além de um Baú repleto de ofertas
que insiste em se mostrar...

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Nenhum Olhar

Todos os olhares se prenderam ao Nenhum Olhar, pois a última sessão do Grupo de Leitores de Algés terminou com esta obra, de José Luís Peixoto, galardoada com o Prémio José Saramago de 2001.

Será um livro sobre a ordem natural das coisas? Ou sobre A implacável ordem das coisas (tradução dada ao título na sua edição americana)? O fado de cada um poderia ser o mote para as linhas que o escritor produziu, um ensaio sobre a resignação humana a um destino previamente traçado. O futuro triste é permanentemente sublinhado pelo incómodo calor da planície alentejana, num espaço em que todos os intervenientes respondem por nomes bíblicos, sendo que o padre da aldeia é nomeado como o demónio (uma provocação de José Luís Peixoto, cuja explicação se encontra em entrevista ao Círculo de Leitores On-line).

O Grupo apreciou bastante a escrita mas, já a história – densa, lúgubre –, não encontrou grande entusiasmo nos elementos do mesmo. Talvez por, em Junho, se ter lido algo como o Temos de falar sobre o Kevin, estar-se-ia, eventualmente, na hora de algo mais ligeiro. Não na forma - entenda-se –, mas no conteúdo. No entanto, também a expectativa de um encontro com o autor se gorou e provocou algum desânimo, devido a incompatibilidade de datas dos leitores de Algés para com José Luís Peixoto. Ressalve-se, no entanto, que o autor – com a sua já proverbial simpatia e bom trato –, se disponibilizou para estar presente num dos futuros encontros, pelo que fica a certeza de um contacto futuro, para falarmos destas e de outras leituras.

O Grupo de Leitores reuniu-se em jantar (na segunda e última sessão) e, entre sardinhas e vinho tinto, as despedidas de férias foram feitas, já com o Longe de Manaus – de Francisco José Viegas –, debaixo do braço. Leitura de Verão, a aguardar discussão em Outubro.

Até lá, boas férias.
foto aqui

FESTIVAL INTERNACIONAL DE BANDA DESENHADA DA AMADORA' 2008

C O N V I T E


O FIBDA - 19.º Concurso Nacional de Banda Desenhada e 17.º Concurso de Cartoon estará aberto a candidaturas à participação - até á data de 10 de Setembro.

Decorrerá a apresentação dos trabalhos concorridos de 24 de Outubro a 9 de Novembro, na cidade da Amadora assim já: o 19.º Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora 2008.

O regulamento dos Concursos pode ser consultado em www.amadorabd.com...

***«Se a vida fosse Banda desenhada ou Cartoon
o bastante para nos surpreendermos com o sol,
o labor, as brisas, uma onda, os toques de mãos!...»

***«...porquê não fazer banda desenhada e descobri-la,
se olhando um pouco a vida - ela tantas vezes
é um comic-fanzine em cartoon!...»
(Ass.: anónimo)

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Biblioteca digital Europeana disponível em Novembro

De acordo com o comunicado oficial do passado dia 11 da comissária europeia Viviane Reding, a Biblioteca Europeana deverá estar on-line antes do final do ano. Com este projecto iniciado em meados de 2007, a Comissão Europeia pretende tornar acessíveis mais de 2 milhões de obras digitalizadas, entre livros, jornais, pinturas, fotografias, sons e filmes.
Até ao momento apenas está disponível uma pequena parte das colecções das bibliotecas europeias, pelo que a Comissão Europeia deseja aumentar significativamente o volume de obras digitalizadas e estender a digitalização às colecções dos museus, arquivos, etc.
A Comissão convida as instituições dos vários países da UE a criar parcerias com o sector privado de forma acelerar a digitalização das obras, e sublinha a importância de definir normas comuns para que todas as bases de dados sejam compatíveis com a biblioteca europeia.

Veja a notícia no jornal Público.
Veja a página do projecto Europeana.
Imagem: Logotipo do projecto.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

MUSEU DA POESIA ON-LINE


O Museu da Poesia, inaugurou no dia 19 de Julho, o seu sítio na Internet, no endereço: www.museudapoesia.com. Aí, pode encontrar diversas propostas, no âmbito da literatura poética, enviar e ler os poemas dos visitantes do sítio, conhecer eventos, espectáculos e recitais de poesia de autores de língua portuguesa, inscrever-se em Workshops de "Arte de Dizer" e "Escrita Poética", além de poder ouvir alguns poemas, na voz do Diseur Nuno Miguel Henriques. O Museu da Poesia, possui serviços educativos, com várias propostas pedagógicas inovadoras e criativas, para estudantes do ensino entre o 6º e o 12º ano e Universidades da Terceira Idade, descentralizadas geograficamente. O Museu da Poesia, pretende homenagear e prestigiar, todos aqueles que, de algum modo, contribuíram para a lírica e a poética na literatura escrita, oral e multimédia. O Museu da Poesia, é hoje uma realidade, fruto do somatório de vivências e experiências, que esperam materializar-se num curto espaço de tempo. Portugal é um País de Poetas. Todos os Portugueses são Poetas. O Museu da poesia, é de todos Nós.

Por Gabinete de Comunicação
& geral@museuda poesia.com

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Isaac Hayes 1942-2008

O cantor e compositor Isaac Hayes, um dos expoentes máximos da música soul, morreu aos 65 anos de idade. Hayes criou o lendário tema «Theme From Shaft», da série de filmes protagonizada nos anos 70 pelo actor Richard Roundtree (e mais tarde, em 2000, por Samuel L. Jackson), com o qual ganhou um Óscar em 1972.
Participou em vários filmes, entre os quais "It Could Happen to You", com Nicolas Cage, "Ninth Street", com Martin Sheen, "Reindeer Games", protagonizado por Ben Affleck, e a sátira "I'm Gonna Git You, Sucka".
Emprestou a voz à personagem «Chef», da série de animação «South Park», a qual abandonou em 2006 após um episódio que parodiou a Igreja da Cientologia.



segunda-feira, 11 de agosto de 2008

BidiBooks: a hipertextualidade do papel

Numa altura em que se encontra bastante generalizada a utilização de formatos de leitura associados aos ambientes multimédia e digital, caso dos e-books ou dos audio-books (sugere-se a consulta de livros para ouvir), surgem alguns suportes complementares e cuja inovação passa sobretudo por efectuarem a fusão entre o papel e a Internet: os BidiBooks, livros que estão em permanente ligação com a Web por meio de QR codes (Quick Response Codes).
A hiperligação é, neste caso, um código bidimensional, através do qual o código de barras é o emissor e o telefone móvel o leitor. A ideia base consiste assim em encarar a Web como uma extensão do livro que amplia a informação escrita em papel com conteúdos da rede social, através de vídeos, fotografias e textos acessíveis em fontes como a Wikipedia, o Flickr ou o YouTube.
A Netbiblo, editora espanhola dedicada a publicações de âmbito académico, editou os primeiros Guias de Cidades com QR codes. Na página da versão espanhola do Guia de Londres está a fotografia do Camden Town Market com um QR code que direcciona o telemóvel para um vídeo no YouTube. O BidiBook transforma o ecrã do telemóvel como que numa nova página do Guia de Londres com demonstrações vídeo sobre esse local.
Para que o telemóvel realize este processo de conversão é necessário descarregar previamente uma aplicação grátis e instalá-la no telemóvel. Uma vez instalado o programa, o leitor só tem de fotografar aquilo que para qualquer pessoa não é mais do que um código de barras e que para o telemóvel se traduz num «url» ou endereço de Internet. O BidiBook resulta assim em mais informação em múltiplas plataformas.
Fonte: "Quando o livro vira vídeo" Expresso (Junho.2008)

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Fórum de Discussão Editorial em Barcelona

A polémica da Feira do Livro de Frankfurt, em que a passada Edição Catalunha foi convidada de honra - salientando-se o anúncio da suspensão do Salão do Livro de Barcelona e, a sensação de que a cidade vai perdendo percentagem e universo da capitalidade editorial espanhola - são sinais suficientes de alarme. De tal forma, que o Sector editorial reagiu e empreendeu medidas para reforçar o seu papel social e económico.

Assim entendeu o Grémio de Editores de Catalunha que, como primeira medida ultíma o Fórum Atlântida: um paquete de Seminários & Conferências com grandes figuras nacionais e internacionais do Sector - que terá lugar no princípio de Novembro em Barcelona, impulsionado pela Nit de l'Edició, a título profissional. Fórum que tem como objectivo abordar o Livro na Cultura Ocidental.

Sobre a presença da realidade catalã na Feira de Frankfurt, se mantém a forte opinião de que foi uma oportunidade perdida: que se organizou ignorando o sector editorial e mostrando unicamente, uma parte do que este é - quando - acreditam muitos editores que: o seu Inglês é o Castelhano.

Documentação de base: El País on-line

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

1918-2008

Faleceu, no passado dia 3, o escritor russo e Prémio Nobel da Literatura de 1970, Alexandre Soljenitsin. As obras do autor - disponíveis nas Bibliotecas Municipais de Oeiras - podem ser consultadas aqui.
foto aqui

Olhar/Semear & Ouvir/Criar



feira de artesanato e performance musical
(clicar nas imagens para ver maior)

Olhar é Semear (imagem, texto e ilustração) foi o título dado ao Curso de Verão destinado a profissionais e empreendido pelo Centro Oeiras-a-Ler (BM Oeiras) nas instalações da Biblioteca Municipal de Algés, no início do mês de Julho.

À semelhança do transacto ano, em que um espectáculo encerrou o curso – dessa feita relacionado com literatura tradicional –, este ano outro evento inaugurou o dito, numa procura de pontos comuns com a temática da formação.

Para além da já habitual feira de artesanato – cada vez com mais participantes –, o Trio João Ornelas (acompanhado por Patrícia Silva) interpretou vário temas de um género musical que não está muito habituado a entrar por essas bibliotecas dentro: o jazz. Já o projecto Choro Bossa Balada (Alexandra Bernardo na voz e Manuel Guimarães ao piano), assumiu a mesma atitude, interpretando chorinhos, baladas e temas de bossa-nova. Perguntar-se-á, quem lê, onde está a intimidade para com a supracitada ligação imagem, texto e ilustração? Enquanto a performance musical decorria, uma outra tinha lugar: painéis brancos, servindo de fundo aos músicos, ganhavam vida com a arte de três grafitters que, sob a inspiração musical, produziram uma obra alusiva ao tema. Espanto do público, pela apreensão não só do que ouviam, mas também do que viam criar em fundo.

As imagens dispensam mais palavras. Noite mágica, no Palácio Ribamar, com anfiteatro ao ar livre cheio e atento a este ouvir e criar.

resultado final do trabalho dos graffiters

domingo, 3 de agosto de 2008

Ecos do III Encontro Oeiras a Ler


Ainda a propósito do III Encontro Oeiras a Ler - A promoção da leitura para os públicos jovens e o papel da biblioteca pública lê-se, no relatório de Maio da presidente da Yalsa, Paula Brehm-Heeger (a Yalsa é a secção para adolescentes e jovens adultos da American Library Association, a maior e mais antiga associação de bibliotecários do mundo):

"I spent a week in Portugal (...) spreading the word about YALSA at a truly remarkable conference at the Oeiras Public Library featuring several impressive international speakers. (...) Excellent presentations from a variety of countries (...) focused on teens, reading and libraries were given. In addition to my presentation, YALSA Board member Michele Gorman also spoke about the Public Library of Charlotte and Mecklenburg County’s impressive ImaginOn facility."

Também o moderador de uma das mesas do Encontro, José Mário Silva (coordenador da secção de livros do suplemento Actual - Expresso -, colaborador da revista Ler, escritor e bloguista convicto), apresenta um excelente texto em que disserta sobre a exposição de Michele Gorman. O texto - A biblioteca adolescente - pode ser encontrado aqui e também no número 71 da revista Ler. Curiosa, a análise: é que, não se prevendo resultados de monta na promoção da leitura, acabam por se encontrar várias afinidades com as missões da biblioteca pública emanadas pelo Manifesto da UNESCO. A ler.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Pontos de Recolha "Clube dos Livros" nas Bibliotecas Municipais de Oeiras


A Câmara Municipal de Oeiras, através das suas Bibliotecas Municipais, participa na campanha "Dê uma nova vida aos seus livros escolares usados - coloque-os no Livrão", contribuindo assim para alargar a rede de pontos de recolha do "Clube de Livros".
Os LIVRÕES para entrega de livros estão disponíveis nas Bibliotecas Municipais de Oeiras, Algés e Carnaxide, numa acção conjunta de apoio à recuperação de livros escolares usados, com vista à sua reutilização ou correcta destruição.
Numa perspectiva de boas práticas de responsabilidade social e ambiental, esta campanha prevê mais de 1000 pontos de recolha em todo o país.
Ao sensibilizar pais, alunos e restante população para o facto de que os livros escolares têm "vida" para além do ano lectivo em que são adquiridos (muitos manuais escolares estão em vigência durante 6 anos), pretende-se, sobretudo, conciliar o conceito de poupança ao de reutilização e de reciclagem, evitando assim o desperdício de papel e o abate desnecessário de árvores.
Por cada exemplar entregue, o doador estará a apoiar a missão de solidariedade social da ENTRAJUDA, a contribuir para a protecção do meio ambiente e, simultaneamente, será reembolsado com um valor a apurar em função da reutilização possível (20% sobre o preço do livro).
Os livros que se enquadrem nos requisitos de qualidade e validade e que possam ser reutilizados serão disponibilizados para venda online no site “Clube dos Livros” ou através da Linha de Apoio, com uma percentagem de desconto sobre o preço de venda que pode ir até aos 70%.
Os interessados em aderir à iniciativa, devem realizar um registo no siteClube dos Livros” [http://www.clubedoslivros.com/], utilizando para tal a Internet ou o apoio telefónico (Linha de Apoio 214 691 892).
Participe, "Dê uma nova vida aos seus livros escolares usados - coloque-os no Livrão"!
Mais informações em Clube dos Livros.