sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Comemorações JOSÉ CARDOSO PIRES


§§§ JOSÉ CARDOSO PIRES, DE MÃO PENSADA (NOS 10 ANOS DA SUA MORTE)
DOMINGO, 26 OUTUBRO, A PARTIR DAS 14H30
CENTRO CULTURAL DE BELÉM

ENTRADA LIVRE

Comissário: João Paulo Cotrim

Nenhum texto de José Cardoso Pires (Peso, Castelo Branco, 2 de Outubro de 1925 – Lisboa, 26 de Outubro de 1998), romance ou crónica, conto ou ensaio é um texto qualquer. A escrita depurada e o poder de observação abrem para profundíssimas reflexões em torno do ser português, do viver Lisboa, da experiência literária, enfim, da humaníssima condição. Provou as matemáticas, mas trocou-as pela marinha. Ensaiou o exílio e a emigração, mas regressou sempre a Lisboa.

O seu percurso fica marcado por uma relação permanente com o jornalismo, tendo mesmo dirigido a revista Almanaque, na década de 1950, o célebre suplemento & etc., do Jornal do Fundão, ou outro não menos importante, A Mosca, do Diário de Lisboa.
Vários foram os seus romances marcantes (O Delfim, 1968; Balada da Praia dos Cães, 1982; Alexandra Alpha, 1987), mas a sua obra inclui ainda contos (A República dos Corvos, 1988), ensaios (Cartilha do Marialva, 1960), crónicas (A Cavalo no Diabo, 1994), sátira (Dinossauro Excelentíssimo, com ilustrações de João Abel Manta) ou essa singular «viagem à desmemória» que é De Profundis, Valsa Lenta (1997) e um hino de amor à capital, Lisboa Livro de Bordo (1997), o qual mostra ainda outros amores: a música, a pintura, o cinema. José Fonseca e Costa passou a filme Balada da Praia dos Cães e Fernando Lopes O Delfim.

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Leituras:
Das 14h30 às 16h15 - Sala Almada Negreiros
– entrada livre até máximo da sua lotação
14h30: António Mega Ferreira
14h45: Inês Pedrosa
15h15: José Eduardo Agualusa
15h45: Mário de Carvalho
16h15: Lídia Jorge

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Conferência:
17h15- Sala Almada Negreiros – entrada livre
(até máximo da sua lotação).
João Lobo Antunes – “Memória e auto-ficção”;

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Filme:
18h30 - Sala Almada Negreiros – entrada livre
(até máximo da sua lotação).
«O Delfim» - Realização de Fernando Lopes
baseado na obra de José Cardoso Pires, 2002
83’ (Argumento de Vasco Pulido Valente,
com Rogério Samora e Alexandra Lencastre);

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Exposição:
Ilustrações de João Abel Manta para
«O Dinossauro Excelentíssimo», (1972)
Foyer da Sala Almada Negreiros;

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