sábado, 29 de dezembro de 2007

Promessa de Ano Novo!

Muitos têm por hábito, na passagem d’ano, fazerem promessas que (supostamente) cumprirão nos 365 dias que se seguem: é a prática de exercício regular que tanto se adia, é a eterna vontade férrea de deixar de fumar – férrea durante as 12 badaladas, depois passa… –, é a visita a um familiar ou amigo de longa data que não se vê há muito tempo. Certo, certo é que, bastas vezes, estas resoluções imbuídas de boas intenções e espírito natalício acabam por não passar disso mesmo: boas intenções!
Pois aqui vai uma sugestão que pode bem ser uma promessa de ano novo, acrescendo-lhe o facto de ser facilmente exequível: a exposição José Saramago: a consistência dos sonhos, patente desde finais de Novembro na Fundação César Manrique, em Lanzarote, será exposta em Lisboa, em Abril de 2008. São cerca de 1000 os documentos exibidos (entre originais e digitalizações), fruto de uma investigação de dois anos. A exposição estará dividida em três partes: a primeira concernente à vida e obra de Saramago, a segunda a três temas distintos (intervenção cívica, o Nobel e a música e as palavras) e a terceira correspondendo aos ecos da obra de Saramago, sua troca de correspondência com outros autores e montagem do seu espaço de trabalho.

Encontro marcado, portanto! Em Abril, na Galeria D. Luís, no Palácio Nacional da Ajuda. E não se pode faltar… porque é promessa de Ano Novo! Boas entradas!
notícia SIC Online
imagem aqui

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

YLUMINURAS RESPIRANDO MÚSICA & afinal têm ALMA cá dentro

& DANÇA DEBAIXO DÁGUA & REMNISCÊNCIAS DO ÓBVIO
...Abraçadinho ao Natal que por entre sobre nós vai correndo pude assistir a um espectáculo-Espectáculo (como Almada Negreiros possivelmente o poria/ classificaria): WORDSONG {PESSOA - AL BERTO} »»» de um Magnetismo Incandescente! A simplicidade é mesmo simples, e com tanta suposta produção-artifício: o simples subsiste e emerge sempre »» mesmo que ganhe as forças não voltarei a separar-me de mim, mesmo que ganhe as forças não me vou escravizar... no Fado que Deus dá, ama-nos carnivoramente e afinal têm Alma cá dentro!
Aconteceu no CCB atravessando poesia, escritos, testemunhos deixados inscritos gloriosamente no mundo, pelos Poetas: Pessoa e Heterónimos e Al Berto tomando corpo-espírito em (sob a forma de) música, vídeo-imagem, paisagens-quadros-cenários, interpretação semi-acústica, eletrónica e luminotecnia comprometedora de um suave novo... Projecto multimédia em que Pedro D'Orey também como vocal, Alexandre Cortez (Rádio Macau), Nuno Grácio, Filipe Valentim (Rádio Macau) e alguns artistas convidados - transformam, manipulam, desconstroem e reconstroem em experiências sonoras de formato melódico-electrónico a poesia de autores portugueses. Contando este Wordsong com convidados duma especialidade transcendente de palavra-atributo (só aquela realidade) & ainda: Lula Pena, 1 dádiva-divina, a sua voz, o seu canto, a sua versão, o seu fogo, m ú s i c a !.!.
Apoio de pesquisa e mais informação em»»
»» My Space Worsong

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

B Y B L O S »»» A Livraria de Destino













Acaba de se estrear a Byblos - uma Livraria inédita em Portugal - com capacidade para 150.000 títulos, inúmero material tecnológico altamente preparado para uma pesquisa mais inteligente, fácil e organizada. Apresenta-se em dois vastos pisos com um total de 3300 metros quadrados e situa-se no Edifício Amoreiras Square. Monumento para a leitura, o belo prazer de estar e encontrar novos e essenciais universos de e para cada pessoa, enfim, uma livraria de destino onde este se traça seriamente inesquecível e acima de tudo se pertende permitir o encontro da procura {ou daquilo que se procura}!...
Disponibiliza tudo o que as editoras tiverem editado no mercado português e apesar dos livros serem o produto principal da livraria, a Byblos terá ainda CD, DVD e jogos de computador, uma cafetaria, um auditório, uma sala de exposições e uma área de venda de revistas e jornais. É um projecto de Américo Areal, de 56 anos, antigo dono das Edições Asa, que investiu nesta nova livraria cerca de quatro milhões de euros.
Em 2008, abrirá a segunda livraria Byblos, desta vez no Porto, que promete ser ainda maior do que a de Lisboa. Em declarações à agência Lusa, Américo Areal disse que a Byblos «não é um impulso, é um destino, um porto seguro para as pessoas procurarem o que mais gostam», e que a livraria «vai contribuir com um verdadeiro serviço público para a cidade». A partir de Março, a livraria irá organizar semanas temáticas, com actividades dedicadas aos mais variados assuntos, incluindo actividades paralelas que podem incluir uma prova de vinhos, uma mostra de queijos ou recitais de poesia.
Para o livreiro Areal «vir a uma loja de destino também tem que ser viver uma experiência. Este é um conceito de livrarias sem pressas e pensamos que vamos ser recompensados», onde «quem não comprar nada, será igualmente bem tratado»!

Apoio de pesquisa - Jornal Sol notícias on-line;
LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Directamente do Coração para o Papel !

Apresentam-se desta forma um conjunto de aforismos, pensamentos e ou impressões dos sentidos sob a forma de livro. A contar desde o dia 21 de Dezembro nos escaparates da Biblioteca de Oeiras (ao lado do ecrã)... onde o coração no papel se inscreve em corajosas visões e de olhos despertos - até ao leitor!!

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Om, o mundo inteiro numa sílaba!

Chegados a Dezembro, tempo de reflexão, de balanço deste ano preste a terminar, a escolha de Siddharta, de Hermann Hesse não podia ser mais apropriada. Aprendemos com Siddharta que não basta sentir o Om, a palavra das palavras, entender “no íntimo da sua natureza a presença do Átman”, isto é, o princípio da vida, “o caminho para chegar até ele, até ao eu, até a mim”, não lhe bastou saber que o nome do Brama é verdade, pois quem tiver esse conhecimento “entrará todos os dias no mundo celeste”.
“Siddharta tinha um único objectivo: ficar vazio, vazio de sede, vazio de desejo, vazio de sonho, vazio de alegria e de tristeza”, sentir no seu corpo e na sua alma que precisava muito de pecado, vaidade, desespero ultrajante, para aprender a amar o mundo, para não o comparar com qualquer um outro, desejado ou idealizado, mas sim como ele realmente é, “para amá-lo e sentir-me feliz por lhe pertencer”.
Com ele aprendemos também que “podemos partilhar conhecimento, mas não sabedoria”, pelo que já em Janeiro com Chiquinho, de Baltasar Lopes, continuaremos a partilhar os nossos conhecimentos. Até 2008!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

DEUS = {A} NÃO-DEUS ou TUDO MENOS DEUS

Em mais uma sessão do Café com Letras pudemos conhecer oral e presencialmente a voz sábia de um Poeta; e ainda... Ensaísta, Professor Catedrático, Filósofo: Eduardo Lourenço. Algumas ideias-pérola fez raiar em nossas consciências...
*** Não haver Deus é um deus enorme como dizia Pessoa!
*** Já não há intelectuais agora somos todos. Quem diz que é um intelectual e pensa que está a dizer uma grande coisa, não está!
*** Hoje em dia é difícil encontrar um mau poeta.
*** Deus não morreu no Islão, Deus não morreu na Índia, Deus está até muito vivo!!
*** Para mim - não é Poeta, é Poetiza - a Sophia de Mello Breyner Andersen!
*** Não sei se Deus está vivo, não vamos fazer agora, aqui Filosofia!. Mas o Deus do Ocidental, que este cria e adora; e que depois acaba por sair todo ao contrário... não estará (morto)?...
*** [Teixeira de] Pascoaes é um Poeta tão imenso, que lhe falta o erro, a falha, é demasiado (forte). [Relembra Poetas Portugueses - José Régio, Pessoa, Cesariny, e não só] .

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Grupos de Leitores em Fahrenheit 451

Em Dezembro o Grupo de Leitores da Bibliotecas Municipal de Oeiras dedicou-se à leitura do livro de Ray Bradbury, Fahrenheit 451.
Este clássico da literatura de ficção-científica aborda o tema de um sociedade distópica onde os livros e a leitura são proíbidos e onde os bombeiros estão encarregues de queimar todos os livros que encontrarem. Neste estado repressivo em que os livros são proíbidos um bombeiro, questiona a organização politico-social existente quando começa a ler alguns dos livros que deveria queimar.


Trailer do filme (1953)
Na primeira sessão falou-se sobre o filme e vimos como a história foi passada a filme. Apesar de alguns dos elementos do grupo terem achado a história absurda e irreal à medida que se falou sobre o filme. Afinal algumas das cenas do filme recordam episódios verídicos da história da humanidade. Na próxima semana ficámos de continuar a conversar sobre este livro.
No seguimento desta obra lembrei-me desta frase atribuída a Caio Graco: Livros não mudam o mundo. Quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas.
Será verdade?

- Página oficial do Autor;
- Página sobre o
filme;
- Opinião do realizador (François Truffaut).

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

IN CONTINUM... com a Expressão dEscrita de José Tolentino Mendonça

***«O grave da modernidade é a perda de interioridade» [Pasolini], ao momento – entregue a si, à contemplação, ao nada… é para mim mais importante: (É) onde somos Restauradores da própria vida. «Não nascemos inocentes, mas podemos morrer inocentes» [Luísa Costa Gomes]
***Há livros que vieram ao meu encontro, outros afastaram-me – e está tudo certo!
***«As histórias criam uma impressão definitiva», que a biblioteca não substitua o mundo… essa casa que está em estado-(de)sítio: O livro do Cântico dos Cânticos (Bíblia)!.
***A inocência é uma opção de escolha. Nas ilhas – parece que não há mais mundo, mais nada, que não outro lugar. (Como) a Madeira [onde nasceu e viveu muito tempo] é um lugar muito forte.
***Gosto de recolher poemas em geral como (reunidos sob a forma de) projecto, não de biblioteca nem de depósito.
***Viver o durante (é importante), viver a vida como um caminho – o verdadeiro caminho é o caminho. Gostava de ser um “crente radical”. «A fé é como um jogo, uma aposta» [Pascal] é: “pus nesta jogada a vida toda”, assim como na poesia, ma não é uma descoberta, é a vida toda!
***(Ter a coragem de) conhecer amplamente as coisas da vida, os seus desafios, a própria vida.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Conversas na Aldeia Global com o Prof. Luis Magalhães

O 1º Ciclo de Conversas na Aldeia Global encerra este mês com a presença de Luis de Magalhães para uma sessão dedicada ao projecto Internetsegura.pt, a decorrer no sábado 15 de Dezembro, pelas 16h00, no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras.

Luis Magalhães é Presidente da UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento e membro da Rede de Coordenação da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico. É Professor Catedrático no IST - Instituto Superior Técnico da UTL - Universidade Técnica de Lisboa desde 1993. Membro Correspondente da Academia das Ciências de Lisboa desde 1995. Membro do Conselho Consultivo da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) desde 1997. Membro do Conselho Científico e Tecnológico do Taguspark, desde 1997. Trabalha em investigação na área de sistemas dinâmicos, equações diferenciais e análise não-linear.
Sob o tema Internet Segura, Luis Magalhães apresenta-nos o portal Internetsegura.pt vocacionado para a disponibilização de conteúdos informativos sobre a utilização segura e consciente da Internet destinado ao grande público.
No mesmo âmbito é dada a conhecer a LinhaAlerta.internetsegura.pt, canal de interacção destinado à recepção de denúncias de qualquer pessoa relativas a conteúdos na Internet susceptíveis de serem considerados ilegais, para posterior investigação e eventual acção judicial. De destacar ainda o projecto SeguraNet orientado para alunos, encarregados de educação, professores e escolas.
O projecto Internetsegura é da responsabilidade de um consórcio coordenado pela UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento e que também envolve a DGCI-CRIE, a Fundação para a Computação Científica Nacional – FCCN e a Microsoft Portugal.
Aguardamos por si, sábado à tarde, na conversa na Aldeia Global com Luis Magalhães.

O Puro e o Impuro

Autor: Francisco José Viegas


Senti um enorme encantamento ao verificar que muitas das suas poesias anteriores a este Puro e Impuro eram já bonitas, fortes, intensas e interessantes do que posso dizer; mas, agora arrebataria bastantes mais entardeceres e alvoradas em mim … Sempre tive uma queda para o gosto da pureza e nestes símbolos que faz transparecer, como não me comover - «Antigamente havia em mim um nome gravado a fogo e eu morri por ele. Eu fechava os olhos e o nome pedia-me a luz, a manhã, a música.» (do autor na obra em causa). Ah! e registos/ impressões poéticas plenos de história, de pequenas coisas da terra, da vida e tão simplesmente escritos!...


João Albufeira, 33 anos, Jornalista

entrada n.º 0083

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Companhias de Teatro 100 Palavras!

As Companhias e/ou Grupos de Teatro: Teatro Meridional, Teatro da Garagem e o Teatro O Bando vão ao encontro, segundo osculto e me chega em opinião, de pessoas que procuram sonoridades, vozes, contextos e surpresas bastante inesperadas e incontornavelmente inesquecíveis. Daqueles que tantas e tantíssimas vezes não se contentam com as actuações e "mundividencialismos" apresentados por Companhias de Teatro grandes {ou Grandes Companhias de Teatro}, internacionais ou demasiado profissionais - Portuguesas, de Portugal, nossas?!.
As três que nomeio antes - existem, ao contrário do que se possa pensar ou mesmo saber, desde (há) dez a dezassete anos já;... e quantos de nós não usufruimos nunca da genialidade, originalidade e fluorescência dos seus textos, das suas interpretações e das suas performances tão 100 palavras que me faz infirmar só e gritantemente - «A VER a ASSISTIR a SENTIR PELOS POROS A DENTRO» !!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Em que Águas Repousa nosso Ser tão Silente

Ateando continuidade á Conversa em Café com Letras com o Poeta e muito mais - José Tolentino Mendonça
- EM PAISAGEM ESCRITA -

««Forneci a minha alma numa biblioteca, a Gulbenkian, com muita densidade na infância.
««Poetas que me marcaram muito foram Cecília Meirelles, S. João da Cruz, a Poesia Brasileira em geral, Auden, Rilke, Drummond de Andrade, Gamoneda, etc.
««Camões (é) o prazer máximo da língua!
««A Bíblia para crianças, é um elogio á beleza; Como literatura é uma biblioteca, é o livro mais belo do mundo, especialmente a Sagrada Escritura - é uma porta de chegada, como na poesia...chegam imagens, visões, pessoas.
««Gosto muito da bíblia, de cozinhar e de escrever poemas!?...
««Há relâmpagos que acontecem, como foi a blogoesfera, uma insolaridade, refresco/ reflexo de um certo olhar português. Uma biblioteca sem notas falsas…assim é a Bíblia?!...
««Por exemplo, já escrevi para Teatro, ou o teatro reflecte um fantasma, uma companhia secreta trabalhou-se o que pode estar por detrás de um poema (seu, no caso particular que refere).
««Relembra o livro que aprecia - «O Amigo Secreto» – de Conrade.
««O meu pai era pescador e o meu avô caçador de baleias
««Como homenagem ao que não vemos e queremos encontrar, assim é a poesia, e mais uma vez a Bíblia, pode ser.
««Não saber sabendo, a incompletude da vida do poeta é a sua obra completa; assim como, “o silêncio é a grande tentação dos poetas” [Alberto Pimenta] – o silêncio é sempre melhor, é sempre mais poético!!...
««Tive a sorte de viver perto do mar, das coisas, da terra, da ruralidade, da não futilidade (…). As cidades são uma mansão/mensão maravilhosa. Não apenas as ruas são muito romorosas e atordoantes como as casas cheias de ruído, mas o nosso interior e não só a vida urbana.

a continuar, ainda...

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Fahrenheit 451

Autor: Ray Bradbury


É um livro de ficção científica, portanto o tema é estravagante. Aterroriza, deprime, lembra os acontecimentos tenebrosos do nazismo de que tantos fizeram eco.
Os bombeiros que pegam fogo em vez de o apagar. São cruéis em vez de altruístas. Aquele “cão mecânico”, “a salamandra” que tem uma actuação pavorosa…


Maria José Antunes de Almeida Gomes, Aposentada


entrada n.º 0082

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

As Nossas Sugestões - Dezembro 2007

Título: Maldita Cafeína
Autor: Brian Basset

De quem se fala:
Em 1994 Brian Basset criou a personagem Adam Newman, um pai de família que trabalha em casa e toma conta dos filhos. O sucesso foi tal, que rapidamente a família Newman cresceu dando origem a várias peripécias. Basset é casado e pai de dois rapazes, vive em Seattle, onde tem o seu atliê…

O que se diz:
Ah, a cafeína... não se pode trabalhar sem ela, não se pode trabalhar com ela! Pelo menos, quando falamos de ADAM, que aproveita todas as idas à cafetaria para ficar longe do trabalho (sentido original do conceito de teletrabalho). E, desta vez, a sua fidelidade é recompensada, pois a sua cafetaria favorita cria uma bebida de café concebida em conjunto com ele (paga, é claro, mas estamos na América...). Ah, a vida não poderia correr melhor. Só é pena um dia, ou melhor, ao fim do dia, ter de voltar para casa. É que o café feito na máquina doméstica não se compara ao café dos grandes espaços.

Está dito:
“- Katy! Acabaram-se as férias grandes! Amanhã temos de voltar para a escola!
- Controla-te!
- Papá! Acabaram-se as férias grandes! Temos de voltar para a escola!!
- Mais alto. Mas desta vez com mais energia.”

Gradiva; 123 p.



Título: Xeque ao Rei
Autor: Joanne Harris

De quem se fala:
Joanne Harris nasceu no Yorkshire, em 1964, de mãe francesa e pai inglês. Com Chocolate, Vinho Mágico, Cinco Quartos de Laranja, A Praia Roubada, Na Corda Bamba, Danças & Contradanças, Valete de Copas e Dama de Espadas e Xeque ao Rei (todos publicados pela ASA), conheceu um retumbante sucesso internacional, que a adaptação ao cinema de Chocolate (com Juliette Binoche e Johnny Depp) veio intensificar.

O que se diz:
Por detrás de uma fachada irrepreensível agitam-se segredos antigos… Em St Oswald's - uma selecta escola secundária masculina do Norte de Inglaterra - um novo ano escolar acabou de começar, mas para os seus funcionários e alunos sopram ventos indesejados de mudança. Todo um universo de novas tecnologias e valores se tem vindo a impor e Roy Straitley, professor de Latim, excêntrico e já veterano na escola, sente-se excluído e, ainda que de forma relutante, capaz de contemplar a hipótese de se reformar. Mas, por detrás das pequenas rivalidades, disputas infantis e crises quotidianas da escola, agita-se algo mais sombrio.

Está dito:
“Um livro brilhante, um dos melhores que, como crítico literário, tive o prazer de ler” – Literary Review.

Edições Asa; 425 p.


Título: Rio das Flores
Autor: Miguel Sousa Tavares

De quem se fala:
Miguel Sousa Tavares nasceu no Porto. Começou pela advocacia, que abandonou pelo jornalismo, daí chegando aos poucos à escrita literária. Em 2003, publica o seu primeiro romance, Equador, um bestseller, com mais de 250.000 exemplares vendidos em Portugal, editado na Holanda e no Brasil e com traduções em curso em várias outras línguas.

O que se diz:
Rio das Flores resulta de um minucioso e exaustivo trabalho de pesquisa histórica, que serve de pano de fundo a um enredo de amores, paixões, apego à terra e às suas tradições e, simultaneamente, à vontade de mudar a ordem estabelecida das coisas. Três gerações sucedem-se na mesma casa de família, tentando manter imutável o que a terra uniu, no meio da turbulência causada por décadas de paixões e ódios como o mundo nunca havia visto. No final sobrevivem os que não se desviaram do seu caminho.
Está dito:
“Tenho medo que a liberdade se torne um vício.”

Oficina do Livro; 640 p.


Título: O Sétimo selo
Autor: José Rodrigues dos Santos

De quem se fala:
José Rodrigues dos Santos nasceu em 1964, em Moçambique. Abraçou o jornalismo em 1981, na Rádio Macau, tendo ainda trabalhado na BBC e sido colaborador permanente da CNN.
Doutorado em Ciências da Comunicação, é agora professor da Universidade Nova de Lisboa e jornalista da RTP. Trata-se de um dos mais premiados jornalistas portugueses, tendo sido galardoado com dois prémios do Clube Português de Imprensa e três da CNN, entre outros.
Já publicou quatro ensaios, sendo O Sétimo Selo o seu quinto romance.

O que se diz:
Um cientista é assassinado na Antárctida e a Interpol contacta Tomás Noronha para decifrar um enigma com mais de mil anos, um segredo bíblico que o criminoso rabiscou numa folha e deixou ao lado do cadáver: 666.
O mistério em torno do número da Besta lança Tomás numa aventura de tirar o fôlego, uma busca que o levará a confrontar-se com o momento mais temido por toda a humanidade. O apocalipse. De Portugal à Sibéria, da Antárctida à Austrália, O Sétimo Selo transporta-nos numa empolgante viagem às maiores ameaças que se erguem à sobrevivência da humanidade.

Está dito:
“Meu Deus!
Capitão Nicholls?
A plataforma… A plataforma…
O que se passa?
Meu Deus!
O que se passa?
Crrrrrrrrrrrrr…
A plataforma está a desmoronar-se!”

Gradiva; 504 p.


Título: Chiu!
Autor: Mafalda Milhões e Paulo Galindro

De quem se fala:
Mafalda Milhões é editora, livreira, autora de vários livros e contadora de muitas histórias de encantar. Paulo Galindo é arquitecto de formação, e ilustrador de livros infantis por paixão. Chiu! É a combinação de dois mundos mágicos: o contar e o desenhar!

O que se diz:
Chiu! constitui um álbum narrativo que recria, de forma original – sobretudo pela articulação das componentes verbal e pictórica –, um momento particularmente conflituoso da rotina diária infantil – o sono, resolvido através dos afectos. Do ponto de vista visual, a publicação suprime e questiona, em momentos-chave, algumas das convenções da leitura, problematizando a própria manipulação do livro que tem de ser olhado de diferentes perspectivas. O jogo de focalizações recriado sublinha a questão das proporções que é decisiva ao nível do problema colocado com o aparecimento do gigante dos sonhos. O grafismo e o design seleccionados patenteiam a concepção do livro para a infância como um todo.

Está dito:
“Com a chegada da noite,
O banho tomado e os dentes lavados
O João adormece com um brilho-de-sol nos olhos
E um sorriso-de-luar”

O Bichinho de Conto; 42 p.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

"Cesário Verde, um génio ignorado"

Hoje, às 21:30, no auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras será apresentado o novo livro de Maria Filomena Mónica, Cesário Verde, um génio ignorado.
A apresentação da obra, editada pelo Alêtheia Editores, estará a cargo de Francisco José Viegas.



Esperamos por si.

Poesia da Imagem, do Som & Mais: CIRQUE DU SOLEIL COM «DELIRIUM»








Um homem agarrado a uma bola gigante, sonha como {que} voando num balão... atravessa continentes, cores, sons, imagens, os Elementos Naturais, mar & mãos, fogo & África, escuridão & Oriente, samba & Brasil [...] são o seu sonhar... Acha esquisíto, impossível, fenomenal - FANTASTISSÍSSIMO!
Pé bem na terra, olhos nas estrelas, auto-crença no mim e nos sonhos da pessoa de cada um, não abandono de "verdadeiros" amores como (também de) paixões... mas "o sonho" ser a {tua} realidade para a realidade ser o que sonhares {para ti} - são mensagens que deixa In Delirium. Faz lembrar algo que "passa" o filme Diários de Che Guevara - deixar que o mundo te mude, para mudares (tu) o mundo.
Um espectáculo com muita voz, música, luz, vídeo, alguma dança e prática de um conceito de Circo tido como mais tradicional, como sejam os contorcionismos delicadíssimos "desafiando afincadamente as leis da física"! Surpresa, explendor e sublimidade de beber pelos olhos!!
Houve contudo, quem o tivesse vivido como que a uma fraude já que pareceu para estes uma "performance de entretainment" como tantas outras, nada de excepcional - que pena, e que fasquia delirante (a deles)...
Em Abril de 2008 o Cirque du Soleil actuará de novo em Portugal, mas apresse-se - que as entradas já estão quase esgotadas.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

RESTAURADORES DA VIDA

Olhar a Poesia habitando o Real - esse Espelho onde todo o Homem pode encontrar o seu Rosto

»»Gostava de ser tão ocioso que escreveria do que surgiria, às vezes, quando me apeteceria, todas as vezes que (isso) acontecesse…
»»Relembro sempre, (uma frase que me ficou guardada/ gravada) "A claridade súbita, ainda a gordura das palavras"… Eugénio de Andrade.
»»Sortilégios, relâmpagos -realidades e palavras que muito aprecio.
»»Tomo os objectos próprios para os pensamentos crescerem – como aconteceu (por exemplo) com a exposição em colaboração com Pedro Kroft, como também com Dança coreografada por João Fiadeiro.
»»A poesia pede gratuidade de ser; como a biblioteca, ou uma, talvez, a nossa - pode ser a ideia do que somos nós.
»»Ser poeta é um acto humano, é como apertar os sapatos, levar os filhos á escola; amassar o pão. É um homem comum. É um Zé ninguém. Uma voz humana que a possibilidade guarda.
Olhar a poesia habitando o real, atravessando o real – habitando aquilo que somos e naquilo que também somos (ou nos ‘faz’)
»»Gosto e levo sempre comigo, pela caminhada fora, um enigma, um mistério, um segredo, um amuleto. Porque há um invisível
»»"O poema sabe mais que o poeta", como dizia Sophia de Mello Breyner – o poema triunfa às interpretações!
»»Escrevemos poemas… pelas coisas não estarem, da ausência - escrevemos; é um exercício de memória.
»»Falta uma pedagogia do silêncio: substituímos com activismo, com coisas e com o prazer das ideias, utopias e sonhos e mais (...); cada vez é preciso consumir mais… e livros: É a expressão de uma Liberdade!...

[a atear continuidade]

JOSÉ TOLENTINO MENDONÇA IN Café com Letras / 2007

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

O Sentimento de si: o corpo, a emoção e a neurobiologia da consciência

Autor: António R. Damásio



É indiscutivelmente uma obra única. É a simbiose da psicologia com a neurologia numa linguagem extremamente acessível e “apaixonante”. O leitor tem acesso a dados actuais científicos descritos de uma forma “riquíssima” e que só ele sabe fazê-lo.

Vânia Maria Dias, 43 anos, Bibliotecária


entrada n.º 0081