terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Salpicos Poéticos : Fernando Pinto do Amaral in Café com Letras

»» O mundo é só um e o nosso destino é todo o mesmo, portanto não temos nada a perder quanto a nos expormos!

»» Sim, há mais que ironia patente em alguns dos poemas que escrevo, há demolição, um total sarcasmo. (Aliás, muitas vezes) a ironia que fica a meio caminho é que funciona, como em Eça de Queirós. A ironia está mais presente nas minhas últimas obras.

»» (Há muito) um consenso mole à nossa volta que precisa de ser espicaçado. É necessário um marginal pertenso (no espírito das pessoas), "Somos feitos de contradições" [Agustina B-L.], e de coisas voláteis, efervescentes, borbulhantes!

»» Sabemos todos muito pouco, temos mesmo, poucos conhecimentos. Somos grão de areia. (E até) uma obra de arte será um dia poeira, urge o desprendimento...

»» Doem-me as coisas já não me doerem - agora menos. (Nunca como) aos vinte anos atirávamo-nos quase da janela por questões sentimentais!!

(em palavras de Fernando Pinto do Amaral)
a dar continuidade

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