quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

IN CONTINUM... com a Expressão dEscrita de José Tolentino Mendonça

***«O grave da modernidade é a perda de interioridade» [Pasolini], ao momento – entregue a si, à contemplação, ao nada… é para mim mais importante: (É) onde somos Restauradores da própria vida. «Não nascemos inocentes, mas podemos morrer inocentes» [Luísa Costa Gomes]
***Há livros que vieram ao meu encontro, outros afastaram-me – e está tudo certo!
***«As histórias criam uma impressão definitiva», que a biblioteca não substitua o mundo… essa casa que está em estado-(de)sítio: O livro do Cântico dos Cânticos (Bíblia)!.
***A inocência é uma opção de escolha. Nas ilhas – parece que não há mais mundo, mais nada, que não outro lugar. (Como) a Madeira [onde nasceu e viveu muito tempo] é um lugar muito forte.
***Gosto de recolher poemas em geral como (reunidos sob a forma de) projecto, não de biblioteca nem de depósito.
***Viver o durante (é importante), viver a vida como um caminho – o verdadeiro caminho é o caminho. Gostava de ser um “crente radical”. «A fé é como um jogo, uma aposta» [Pascal] é: “pus nesta jogada a vida toda”, assim como na poesia, ma não é uma descoberta, é a vida toda!
***(Ter a coragem de) conhecer amplamente as coisas da vida, os seus desafios, a própria vida.

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