quinta-feira, 15 de março de 2007

Poemário - Aenèrre

O vento quente bafejava-lhe
A face meiga e leda,
Sacudia-lhe os cabelos finos
Como fios de seda.

O Sol lambia-lhe o rosto,
Suavemente, de lado a lado.
Os lábios tenros, cor de rosa,
Vestiam um sorriso rasgado.

Os olhos, castanhos, cristalinos,
Espelhos da forma de ser,
Rebrilhavam nos meus olhos
Deliciados de a ver.

Aenèrre

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